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Depois dos eventos vergonhosos ontem no Capitólio dos EUA, Twitter, Facebook e até o Snapchat baniram Donald Trump de suas plataformas por incitar violência entre seus apoiadores. Hoje foi a vez do mercado virtual Shopify tomar uma posição e remover lojas vendendo merchandise da campanha de Trump de seu site. Uma das lojas banidas foi a da marca pessoal do presidente, criativamente chamada TrumpStore.

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Em 2017, o CEO da companhia Tobias Lütke escreveu uma carta aberta (agora deletada) dizendo que o Shopify não usaria o que ele chamou de censura. “Comércio é uma forma poderosa e subestimada de expressão”, ele dizia na carta.

Mas agora, numa declaração, um porta-voz da empresa canadense escreveu: “O Shopify não tolera ações que incitem violência. Com base nos eventos recentes, determinamos que as ações do presidente Donald J. Trump violam nossas Políticas de Uso, que proíbem promoção ou apoio a organizações, plataformas ou pessoas que ameaçam usar ou toleram violência para promover sua causa. Como resultado, removemos lojas filiadas ao presidente Trump do Shopify”.

Lütke antigamente acreditava que o Shopify não devia interferir na liberdade de expressão dos usuários. Mas as coisas foram mudando com os anos. Em 2018 a empresa removeu algumas lojas envolvidas com a extrema-direita de sua plataforma, incluindo uma da organização de supremacistas brancos Proud Boys.

Numa ação similar a do Shopify, depois do caos em Washington o YouTube disse que vai remover canais trumpistas que insistirem em propagar fake news sobre a eleição americana.

Via TechCrunch

Imagem: John Hain / Pixabay