O Facebook anunciou que a próxima atualização do Instagram promete acrescentar aos Reels a opção de marcação de lojas e produtos. A ideia é que criadores de conteúdo e perfis de lojas consigam comercializar seus itens diretamente da plataforma.
Ao que tudo indica, o Facebook entendeu o potencial do Instagram para incentivar o consumo e, nos últimos meses, passou a acrescentar cada vez mais funções com foco em vendas na plataforma. Além dos Reels, a rede social também acrescentou uma opção de compras nas guias do aplicativo e nos vídeos de IGTV, bem como a opção de marcação de estabelecimentos nos stories.
Com a nova atualização, os produtores de conteúdo poderão incluir tags na descrição dos vídeos que permitem aos usuários o redirecionamento imediato para efetuar a compra dos itens nos perfis das lojas. A iniciativa também busca promover ainda mais os vídeos curtos da plataforma, aumentando a popularidade do o Reels perante o concorrente TikTok.
A novidade ainda está em fase de testes e ainda não foi liberada para todos os usuários, mas a expectativa é que chegue em breve ao Brasil.
Facebook enfrenta problemas e pode vender Instagram
O Facebook tem feito muitas mudanças em suas redes nos últimos meses. Passou a investir no modelo de transações, incluindo a opção de pagamentos para o Whatsapp e apostou no potencial do Instagram e dos Reels para transformar a rede em uma grande loja online.
Apesar dos investimentos, o grupo de Mark Zuckerberg sofre com a pressão de uma ação judicial movida por 48 estados americanos que acusam a empresa de práticas ilegais para burlar regras antitruste e impedir o crescimento de concorrentes.
Se for acatado, o processo pode resultar no desmonte do conglomerado, forçando o Facebook a vender o Instagram e o Whatsapp. A ação também implica em uma regulamentação que avaliará se o grupo poderá ou não adquirir empresas acima de US$ 10 milhões no futuro.
Para piorar, o Facebook, como rede social em si, sofre com o descrédito causado após escândalos de vazamentos de dados e políticas que facilitavam a propagação de fake News.
Via: Engadget