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A Pine64 vem desenvolvendo e lançando ultimamente pequenos lotes beta do seu Pinephone, um celular com plataforma Linux, que a cada leva sai com uma versão diferente do sistema operacional. A mais recente versão do celular Linux Pinephone roda o KDE Plasma Mobile, e é uma parceria da PINE64 com a comunidade de software livre KDE.

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PinePhone KDE Community Edition

Cada modelo do celular recebe o nome conforme o SO Linux que vem pré-instalado, assim o smartphone se chama PinePhone KDE Community Edition a linha de otimizações constantes que a empresa efetua em seus produtos, além do objetivo contínuo de expansão do Linux no mercado de smartphones. O custo desse celular Linux é de US$ 149, ou cerca de R$ 801.

Para ter um valor tão acessível, alguns recursos do aparelho acabam não acompanhando o nível de dispositivos que encontramos com mais facilidade nas lojas, e que usam sistemas operacionais mais tradicionais, como Android ou iOS. Como é tradição das comunidades Linux, a atenção no Pinephone está voltada para o software livre, a privacidade e até critérios de segurança.

Versões anteriores do smartphone da Pine64

Entre o final de 2019 e o final de 2020, houve lançamentos de algumas edições do celular da Pine64. A primeira, chamada de Braveheart, foi lançada sem SO e se esgotou rapidamente após ser lançada. Em maio, a edição Pinephone Ubports Community já veio com o Ubuntu Touch e revisões de hardware. Também durou pouco tempo na vitrine, se esgotando em algumas semanas. Em julho, mais uma versão atualizada, pré-carregada com postmakerOS e saída de vídeo por USB Type-C. A edição Manjaro do Pinephone foi lançada em setembro.

O Pinephone Convergence Edition foi lançado em agosto e é um celular Linux com mais memória RAM, um acessório dock incluído e algumas outras configurações mais robustas. As alterações (melhorias) para esse modelo mais poderoso resultaram num aumento do preço. Para algo em torno de US$ 200, ou cerca de R$ 1070.

O Pinephone KDE Community Edition será vendido em duas configurações, com 2 GB de memória e 16 GB de armazenamento ou 3 GB com 32 GB. O valor da primeira é o citado no começo do texto, e a versão com mais memória e capacidade sai pelos mesmos US$ 199.

Esse smartphone possui tela HD+ de 5,95 polegadas, processador quad-core Allwinner A64 com CPU ARM Cortex-A53 e GPU ARM Mali 400 MP2. O celular Linux vem também com acelerômetro, giroscópio, barômetro, bússola, câmera traseira de 5 MP e câmera frontal de 2 MP, fone de ouvido e porta USB Type-C, entre outros recursos.

Linux e o enorme desafio de enfrentar Android (e iOS) no mercado mobile

O Linux é considerado uma espécie de pai ausente do Android. O motivo para isso é que o SO do Google utiliza kernel Linux, mas sem suporte à biblioteca GNU gblic. Além disso, o sistema operacional mobile também não conta com o pacote completo de utilidades padrão Linux. Mesmo assim, os smartphones com o sistema são pouco encontrados no mercado, em comparação com os líderes.

No final dos anos 2000, havia certo entusiasmo numa propagação maior de celulares Linux. A empresa Canonical lançou o Ubuntu Phone, mas o projeto fracassou há alguns anos. Entretanto, a realidade atual parece não se apresentar tão financeiramente favorável para altos voos do software livre nos celulares. O motivo é que eles precisam cativar usuários já acostumados com um universo de aplicativos e facilidades de interação entre dispositivos que o Google, seus parceiros e rivais mais fortes já apresentam, isso para não falar na Apple.

Via Gizmochina.