As cidades da China em que o iPhone 12 está sendo produzido apresentaram piora na qualidade do ar. Foi o que revelou um relatório da empresa de serviços financeiros Morgan Stanley no começo da semana. Segundo eles, através de uma plataforma sem fins lucrativos que coleta dados sobre a qualidade do ar na China.
Não é a primeira polêmica. Desde o lançamento, no começo do mês, as discussões em torno do aparelho já começaram a surgir – desde tintas descascando até maior resistência em quedas. De qualquer forma, as principais críticas foram as de que o celular – que custa US$ 799,00 – não vem com os fones e nem com o adaptador de energia.
A Apple já estava pronta para a reação negativa. No Apple Event, em que os celulares foram anunciados, Lisa Jackson, vice-presidente do meio-ambiente da Apple, teve um bloco só seu. Nele, ela afirmou que a empresa decidiu não incluir os acessórios como uma maneira de preservar o meio-ambiente, diminuindo emissões.
A ecologia da maçã
A banca está em aberto quanto a esse esforço. Mas há problemas bem mais de curto prazo que o aquecimento global: a qualidade do ar para quem fabrica o iPhone 12.
Zhengzhou, na província de Hunan, é conhecida como a “cidade do iPhone”. Nela, detectou-se altos níveis de dióxido de nitrogênio (NO2).
É um gás poluente conhecido por sua alta presença em áreas industriais. É um subproduto do fabrico do ácido nítrico que, em matéria de eletrônicos, é usado para limpar wafers de silício com que são feitos microships. Seus efeitos incluem bronco-constrição, inflamação, resposta imune prejudicada e, possivelmente, problemas cardíacos.
A Apple ainda não se pronunciou em relação ao problema da qualidade do ar na produção do iPhone 12.
Via: Gizmochina