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A Apple fechou um acordo com a TSMC, principal fabricante de chips do mundo, para não sofrer tanto com a escassez que segue afetando o setor. Mesmo assim, segundo as novas previsões dos executivos da empresa, o crescimento das vendas de iPhones, iPads e outros produtos não será tão expressivo em 2021.

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De acordo com o que foi divulgado nesta quarta-feira (28/07), as projeções indicam que a receita do 4º trimestre fiscal terá alta de dois dígitos, mas ficará abaixo dos 36,4% registrados no recém-encerrado período. Isso implicará, inclusive, na produção do iPhone 13, que está preparado para chegar entre setembro e outubro.

Em contato com investidores, Tim Cook, CEO da Apple, confirmou que, embora os modelos de iPhone 13 sejam fabricados com chips de nova geração, alguns componentes mais antigos serão afetados pela escassez. “Temos algumas carências onde a demanda tem sido tão grande e tão além de nossa expectativa que é difícil obter todo o conjunto de peças dentro dos prazos de entrega que tentamos obtê-los”.

Apple faz contas

Angelo Zino, analista da consultoria CFRA, disse para a Reuters que a Apple pode estar começando a estocar chips para a próxima geração do iPhone em detrimento dos modelos atuais como forma de tentar driblar a escassez do segmento. O problema, segundo ele, é que, mesmo assim, as restrições de produção certamente dificultarão que a demanda seja atendida.

A expectativa atual da empresa é que as vendas fiquem restritas entre US$ 3 bilhões e US$ 4 bilhões no trimestre. Segundo Lucas Maestri, diretor financeiro da Apple, o crescimento, incluindo não apenas dos setores ligados a escassez de chips, diminuirá. Ele projetou que serviços de streaming, televisão e até a App Store não terão ganhos comparáveis com os do mês de junho. “Esperamos um crescimento significativo, mas não no mesmo nível”, concluiu.

A15 Bionic está em produção

A garantia de que a TSMC dará prioridade para a Apple e tentará evitar que a empresa seja afetada pela escassez global na produção de chips teve início com a produção do A15 Bionic, processador que estará sob o capô dos modelos de iPhone 13.

Ele está sendo desenvolvido em um processo de 5 nanômetros, e a expectativa da Apple é ter em mãos um número suficiente de chipsets para não atrasar o lançamento do novo flagship, que deve acontecer entre setembro e outubro deste ano.

Via Reuters