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Um grupo de cientistas do Facebook revelou ao New York Times que solicitaram recursos para o desenvolvimento de uma ferramenta de análise de dados, ainda no início da pandemia de coronavírus. A ideia era medir o número de usuários do Facebook recebendo desinformação sobre Covid. O pedido foi recusado.

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De acordo com os profissionais (que não foram identificados), os executivos do Facebook receberam o projeto de uma ferramenta que levantaria quantos usuários do Facebook viram informações falsas ou enganosas, mas que a iniciativa não foi para a frente em decorrência dos custos para a sua criação. Além disso, a rede social poderia compreender melhor os hábitos dos usuários para identificar quando informações falsas ou enganosas são compartilhadas.

Ainda segundo os profissionais, o tempo de desenvolvimento desta ferramenta seria de aproximadamente um ano.

Rede social é alvo de críticas

O Facebook é considerado a principal fonte de desinformação sobre Covid-19 nos Estados Unidos. Em rum relatório recente divulgado pelo departamento nacional de saúde, ficou constatado que as principais redes sociais poderiam se esforçar mais para combater as publicações de fake News contra as vacinas da Covid-19. Além disso, o departamento de inteligência americano teria identificado que cerca de 80% de todas as publicações do Facebook contendo desinformação sobre o coronavírus teriam sido feitas por apenas 12 contas.

Esta constatação levou o presidente americano, Joe Biden, a declarar que as redes sociais estariam “matando pessoas” por conta desta omissão. A fala não pegou bem entre os executivos da rede social e o presidente acabou voltando atrás na afirmação. Em resposta, publicada no New York Times, o Facebook declarou que: “a sugestão de que não aplicamos recursos para combater a desinformação da Covid-19 e apoiar o lançamento da vacina simplesmente não é apoiada pelos fatos”.

Os fatos os quais a empresa se refere são as parcerias fechadas pelo Facebook com universidades americanas para identificar a taxa de vacinação dos usuários das suas redes, além de ter criado mecanismos de checagem de fatos para o Instagram.

Via Business Insider

Imagem: Joshua Hoehne/Unsplash