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O YouTube anunciou nesta segunda-feira (19/7) que vai passar a destacar criadores e canais credenciados pela plataforma como fontes de informação confiáveis sobre saúde nos Estados Unidos. De acordo com a empresa, por enquanto, os perfis credenciados serão canais de hospitais, entidades e pesquisadores, bem como especialistas de saúde selecionados pelo próprio Google.

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Segundo o YouTube, os canais credenciados passarão a ostentar um card abaixo dos vídeos com uma mensagem certificando que a informação passada está correta. O modelo é parecido com o que a rede social de vídeos já realiza com informações sensíveis, como tópicos envolvendo coronavírus, eleições ou canais mantidos por entidades governamentais. Além disso, estes vídeos também terão um aviso descrito como “informação segura” na página de buscas da plataforma.

YouTube cria sistema de parceria com médicos para propagar informações corretas sobre saúde. Imagem: YouTube

Para identificar as fontes certa a serem incluídas nesta primeira fase de certificação, o YouTube contou com o auxílio de uma equipe de especialistas da Academia Nacional de Medicina dos Estados Unidos, que trabalhou por quase um ano para levantar os criadores e identificar se estavam aptos para a certificação.

O YouTube espera que, em breve, novos criadores de conteúdo sejam credenciados nesta plataforma e que esta campanha de informação sobre saúde passe a valer em outros países. De acordo com Dr. Garth Graham, médico e head global de saúde e parcerias de saúde pública no YouTube: “a plataforma tem o potencial de ser uma ferramenta transformadora para a saúde pública e pode impactar positivamente as comunidades em grande escala”.

Batalha contra a desinformação

A medida do YouTube destaca a preocupação das Big Techs em combater a desinformação, principalmente em tópicos relacionados a saúde. Além do Google, empresas como o Facebook e o TikTok também desenvolveram iniciativas para direcionar conteúdo seguros para os usuários.

O Instagram conta com uma tecnologia de inteligência artificial capaz de identificar assuntos sensíveis sobre a pandemia e exibe uma etiqueta para o usuário verificar se aquela informação é verídica ou não. Já o TikTok, por sua vez, investe em produções exclusivas sobre ciência e saúde para despertar o interesse dos seguidores mais jovens sobre o tema.

Imagem: RF._.studio/Pexels/CC