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Os presidentes do Google, Facebook e Twitter receberam um aviso alto e claro do plenário dos Estados Unidos: a época das big techs se regularem por conta própria acabou. O alerta veio durante audiência virtual com o Comitê de Comércio e Energia, que chamou os líderes executivos para depor sobre as responsabilidades das redes sociais no ataque ao Capitólio, em janeiro deste ano.

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Mark Zuckerberg, Jack Dorsey e Sundai Pichar, presidentes do Facebook, Twitter e Google, respectivamente, tiveram que responder também sobre a desinformação em suas plataformas. As acusações também envolviam a proliferação de fake news sobre vacinas e a Covid-19, bem como o impacto das redes sociais na saúde mental das pessoas.

“O próprio modelo de negócio de vocês virou o problema e a hora de se auto-regular acabou”, afirma Frank Pallone, democrata e integrante do Comitê de Energia e Comércio. “Chegou a hora de nós legislarmos para manter vocês responsáveis.”

No depoimento inicial, Mark Zuckerberg diz que a responsabilidade pelo ataque ao Capitólio não é das redes sociais, mas sim de Donald Trump. Quando questionado se o Facebook possuía algum grau de responsabilidade pela desinformação, o líder da rede social tergiversou, dizendo apenas que “há mais trabalho a ser feito para que sua moderação fosse mais eficaz”.

Disputa pela lei pode pôr fim a auto-regulamentação

Em paralelo às discussões das big techs se auto-regularem, os legisladores estão tentando remover ou modificar a Seção 230 do Ato de Decência de Comunicações. A cláusula impede que plataformas virtuais sejam responsabilizadas pelo conteúdo publicado pelos usuários. Projetos visando esta alteração andam às voltas no Congresso dos Estados Unidos, mas sem sucesso.

Em resposta à estas alterações, o Facebook publicou uma sugestão para alterar a Seção 230. De acordo com a plataforma, a lei só deveria isentar as redes sociais que adotarem as melhores práticas possíveis para a remoção destes conteúdos. Durante a audiência, os líderes do Twitter e do Google declararam apoio a partes destas modificações propostas.

Via Reuters e TechCrunch

Imagem: Ekaterina Bolovtsova (Pexels)