Vida Celular

Tudo sobre os melhores celulares

Nós do Vida Celular e nossos parceiros utilizamos cookies, localStorage e outras tecnologias semelhantes para personalizar conteúdo, anúncios, recursos de mídia social, análise de tráfego e melhorar sua experiência neste site, de acordo com nossos Termos de Uso e Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

Três grandes companhias do ramo da tecnologia, Ericsson, Qualcomm e Telia, se uniram para testar um mecanismo capaz de aprimorar a experiência de usuários e empresas com o 5G e o uso de bateria dos dispositivos. A proposta do projeto é reduzir a taxa de latência (isto é, o tempo que a ação do usuário leva para chegar ao servidor, na internet) dos aparelhos e o consumo de bateria enquanto estiverem conectados na rede de dados 5G.

Publicidade

A ideia é complexa, mas pode resumida de forma simples. Imagine que você está utilizando seu celular conectado à rede 5G para dar uma olhada nas suas redes sociais. Após ver as atualizações mais recentes, deixa o celular de lado para voltar ao trabalho. Nessa transição do modo ativo do celular para o modo de descanso, ele permanece conectado, mas exigindo uma taxa menor de sinal da operadora.

Em termos precisos, as três companhias desenvolveram em conjunto um estado inativo para o protocolo de controle de recursos de rádio (RRC inactive na sigla em inglês). Esse protocolo é utilizado pelas operadoras na emissão do sinal de rádio da rede 5G. O estado inativo do protocolo foi desenvolvido para reduzir a quantidade de sinal captada por um aparelho durante a transição do modo ativo para o modo de descanso.

Para o desenvolvimento do mecanismo capaz de melhorar o desempenho e o consumo de bateria no uso do 5G, foi utilizado um software da Ericsson em conjunto com um dispositivo que carregava o Snapdragon X60 5G Modem-RF System, modem de 5nm da Qualcomm. Além disso, foram utilizadas antenas standalone para a conexão 5G.

O resultado desse projeto? Uma redução de até três vezes na taxa de latência na conexão e de 30% no consumo de bateria dos aparelhos. Isso representa um grande avanço, tanto para o usuário final que poderá ter uma melhor experiência de uso da nuvem ou de jogos, por exemplo, bem como para dispositivos IoT usados na indústria.

Via Mobile World Live

Imagem: Marko Aliaksandr/Shutterstock