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Em parceria com a Huawei, a Tim iniciou testes da tecnologia 5G no Brasil. Mas calma, a gente explica: é o verdadeiro 5G, não a versão DSS já lançada por várias operadoras (incluindo ela). Ainda longe de ser uma realidade no país, a quinta geração de redes deverá melhorar a velocidade e também a latência das conexões.

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Os testes promovidos pela Tim alcançaram 1.8 Gbps e utilizaram os parâmetros do Release 16 da 3GPP. Explicando, se trata de um protocolo mais moderno que o Release 15. A diferença é que enquanto as tecnologias do padrão anterior engatinhavam sobre como dispositivos IoT e carros modernos se conectariam às redes móveis, o novo protocolo traz rotinas mais maduras que podem prover conexões mais seguras, eficientes e que consumam menos energia.

O desempenho da Tim fica bem a frente de números registrados pelo 5G DSS: em 2020 a Claro divulgou a tecnologia e alcançou 416 Mbps. O interessante, é claro, será observar o comportamento das redes quando a tecnologia for popular o suficiente para que todo smartphone possa acessá-la.

Corrida pelo 5G brasileiro

A italiana não está sozinha nesses preparativos para a quinta geração de redes móveis. A Tim e outras operadoras já testam em pequena escala suas futuras operações para o 5G. O principal problema é que há anos o leilão de frequências vem sendo adiado pelo órgão regulador, a Anatel.

É necessário definir quais faixas serão destinadas para a tecnologia, das últimas burocracias antes que planos comerciais possam ser viabilizados. Nokia, Huawei e Ericsson são os principais nomes fornecedores de infraestrutura para a nova tecnologia de internet móvel por aqui.

Mais que velocidade

Além de trazer uma estrutura muito mais adequada para uma realidade na qual bilhões de pequenas telas estão conectadas à internet a todo instante, o 5G deverá representar maior confiabilidade para sistemas de inteligência doméstica, internet das coisas, e claro, sistemas empresariais e governamentais. Isso porque a baixa latência — ou seja, o tempo entre um emissor de comando e um receptor — é muito menor que no 4G.

Um exemplo de sistema a se beneficiar com isso são carros inteligentes, daqueles com sistema de pilotagem automática. Imagine que frações de segundos podem definir um acidente ou uma solução rápida para um dilema computacional. O 5G vai permitir que consultas sistêmicas necessárias sejam promovidas em um tempo mínimo.

Jogos também serão beneficiados: mais que velocidade, é necessário que a jogatina em nuvem forneça infraestrutura capaz de entender um comando local do usuário e com um delay mínimo promover a ação nos servidores, principalmente em títulos de luta ou FPS.

Vale lembrar, cada vez mais chegam celulares com 5G no Brasil. Essa já é uma realidade inclusive para aparelhos intermediários, e muitos desses podem se beneficiar da tecnologia DSS já praticada pela maioria das operadoras.

Imagem: ADMC/Pixabay/CC