Na última terça-feira (06/07), o Banco Central atualizou o seu blog oficial com uma matéria sobre aplicativos de bancos e recursos de acessibilidade. A instituição reguladora comentou que elaborou diretrizes voltadas para a experiência dos usuários com deficiência e redigiu uma lista com os bancos que possuem as devidas ferramentas adaptativas em seus aplicativos e sites.
A tabela descritiva pode ser encontrada no site do Pix, recurso de transferência monetária instantânea, e é bastante detalhada (você pode acessá-la aqui). Ela se divide nos segmentos deficiência auditiva, deficiência visual e deficiência física ou mobilidade reduzida. Em seguida, lista cada um dos bancos registrados no Banco Central e quais recursos de acessibilidade apresentam em seus apps para cada um dos segmentos.
Acesso democrático
Para compreender as necessidades das pessoas com deficiência com relação à experiência de usuário nos aplicativos dos bancos e elaborar suas diretrizes de acessibilidade, o Banco Central contou com colaboração. As instituições Fundação Seli, Laramara e Para Todos Verem contribuíram com o processo, que também teve participação da Secretaria Municipal da Pessoa com Deficiência de São Paulo.
Entre as ferramentas apontadas nessas diretrizes estão indicações de uso de imagem e outros recursos que possam ser acessados por leitores de tela, uso de assistentes em libras, orientações quanto a recursos visuais e táteis, opções de comandos de voz entre outros. O objetivo do Banco Central com essa tabela é promover o acesso democrático das pessoas com deficiência às ferramentas financeiras.
Outra iniciativa de promoção de acessibilidade ocorreu recentemente, desta vez com organização da Anatel. A agência reguladora realizou o Prêmio Anatel de Acessibilidade em Telecomunicações 2021, que premiou as operadoras que apresentaram melhores soluções de acessibilidade em seus ambientes virtuais e físicos, bem como a promoção de ações voltadas às pessoas com deficiência.
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