Enquanto a Samsung dá o pontapé inicial para vestíveis elásticos, a Fitbit — agora do Google — pode estar planejando seu primeiro Smart Ring. Isto é, um anel smart, no lugar de relógio ou pulseira. O formato do acessório não é inédito, mas poucas grandes apostam neste segmento. A Amazon chegou a tentar com o Loop, em um programa de vendas bem restrito. Mas a maior parte da indústria ainda opta por produzir smartwatches ou smartbands.
A patente da Fitbit para o Smart Ring foi flagrada nos Estados Unidos, e descreve que o anel embutiria um sensor de batimentos cardíacos e traria tecnologia de fotodetector para medir a saturação sanguínea. O método empregado em relógios, atualmente, calcula o retorno de um feixe de luz — e é menos preciso. O produto também seria capaz de verificar os níveis de glicose do usuário, segundo documentação anexada no pedido.
O Fitbit Smart Ring poderia também trazer NFC, ou seja, ser compatível com pagamentos por aproximação no acessório. Para quem não faz questão de consultar informações numa tela de pulso, o gadget parece ser projetado para substituir smartwatches com bastante discrição — por mais que sua viabilidade comercial seja um grande mistério.
Relógios, pulseiras e… anéis?
Como se trata de um design conceptivo, os documentos não trazem os mínimos detalhes do hardware que a Fibit poderia empregar no Smart Ring. O que podemos supor, sem muito mistério, é que — se um dia for lançado — o anel transmitirá os dados de saúde para um smartphone via conexão Bluetooth.
A solicitação de uma patente pode atender apenas ao desejo de uma empresa de proteger sua tecnologia industrial, e esforços de outras companhias neste nicho do mercado não foram muito encorajadores. Pulseiras inteligentes acabam sendo o meio-termo para quem prefere algo mais discreto, ou simplesmente não quer pagar tão caro por um acessório de saúde como um smartwatch.
Via Wareable
Imagem: Maoiko/Shutterstock