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Se você não usa muito o celular, possivelmente é um dos milhões de brasileiros que optaram por fazer um plano pré-pago ao comprar o aparelho, certo? No entanto, se já passou por uma situação na qual precisa fazer uma ligação urgente, mas está sem crédito, sabe o quanto isso é desanimador. Talvez, então, tenha chegado a hora de trocar seu plano pré para um pós-pago.

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Para saber se você deve ou não colocar mais uma conta fixa em seu orçamento mensal, algo que acontecerá ao trocar o plano pré pelo pós-pago, a reportagem do Vida Celular consultou um especialista: Miguel José Ribeiro de Oliveira, diretor-executivo da Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac).

“Essa é uma análise pura e simples de finanças pessoais, e cada pessoa precisará olhar para o próprio orçamento antes de tomar a decisão de trocar o plano de celular. Há casos em que o pré é sempre mais vantajoso, mas isso só se aplica a quem usa pouco o aparelho”, adiantou.

Fala muito? Então troque
Imagem mostra mulher falando ao celular

Free Photos/Pixabay/CC

O primeiro ponto levantado pelo executivo especialista em finanças foi justamente o motivo principal de o usuário ter um telefone celular. Segundo o diretor da Anefac, se na época da compra e da opção pelo plano pré-pago o usuário mais recebia do que fazia chamadas, esse era o casamento perfeito.

Agora, caso a situação tenha se alterado, por exemplo, com um novo emprego, ou a necessidade de utilizar o celular para fazer ligações com mais frequência por qualquer outra razão, é hora de trocar o pré pelo pós sem pensar duas vezes. “O pré-pago, nesses casos, não compensa, pois o custo de tarifação por minutagem é muito mais alto”, alertou.

Mais uma conta fixa
Imagem mostra calculadora, uma folha cheia de contas e uma caneta

Free Photos/Pixabay/CC

Ao fazer a troca do plano pré pelo pós-pago, o usuário terá que se conscientizar de que terá mais uma conta fixa para pagar todos os meses, independentemente de usar ou não o celular. Nos planos pré, por outro lado, o valor é inserido, em forma de créditos, antes da utilização.

Para Miguel José Ribeiro de Oliveira, isso também precisa ser observado antes de tomar qualquer decisão. “O consumidor precisa saber que a conta estará ali para ser paga, e é por isso que a troca de plano não é indicada para quem usa pouco. Agora, com um pouco de planejamento, basta separar o dinheiro que ele gastava todo mês colocando créditos que a troca pelo pós-pago será vantajosa e não dará dores de cabeça”.

Pesquise a operadora

A terceira dica do especialista em finanças para quem acha que chegou a hora de trocar o plano pré-pago pelo pós-pago é consultar todas as operadoras de telefonia do País em busca da oferta mais vantajosa. Claro, Oi, Vivo, Tim e todas as outras vivem lançando promoções em busca de novos clientes.

“Muitas oferecem descontos e até um plano-família, que acabam dando vantagens muito interessantes. Às vezes, o consumidor acaba encontrando no plano pós tudo o que tinha no pré e até mais”, comentou o diretor da Anefac.

Plano controle: a 3ª opção

Para quem ainda está receoso em trocar o plano pré pelo pós-pago, uma terceira opção é chamada de controle. Em termos simples, o plano controle acaba sendo um mix entre os outros dois, com vantagens de cada um deles.

No plano controle, o usuário, normalmente, paga um valor menor do que em um plano pós-pago, e o minuto tarifado também é mais barato. Por outro lado, ele segue com o problema de se arriscar “ficar na mão” se, por ventura, o valor contratado acabar antes da virada do mês. Neste caso, há a necessidade de fazer uma recarga. Se isso se repetir com frequência, segundo o economista ouvido pelo VC, o plano controle pode acabar se tornando até mais caro que o pós.

Imagem: Thiago Santos/iStock