O Sidewalk Labs, a startup de planejamento urbano da Alphabet Inc., anunciou hoje o lançamento do Pebble, um sensor de veículos que permite monitorar disponibilidade de estacionamento e ajuda a encontrar vagas para automóveis. A empresa, que é do mesmo conglomerado do Google, integrou a tecnologia a um app de monitoramento em tempo real que podem ajudar entidades públicas a organizar malhas rodoviárias das cidades.
O Pebble (não confundir com o relógio de mesmo nome) funcionará assim: um sensor à base de luz solar, com cerca de três polegadas de diâmetro e pesando 60 gramas, será instalado nas faixas de vagas de estacionamento. Ao ser usado, o aparelho irá monitorar e enviar dados via rede wireless. O servidor, que recebe os dados e envia para os monitoradores, pode ser acoplado a postes e pontos altos.
A partir dos sensores, agentes de trânsito podem acompanhar o fluxo em tempo real dos espaços e calçadas, ajustando leituras de vagas. O Pebble também emite dados como vagas mais utilizadas por hora, tendências de uso e até mesmo violações de tarifa.
O sensor que ajuda a encontrar vagas de estacionamento não utiliza captação de imagens, e o Pebble garante que não coleta dados pessoais de usuários. O Sidewalk Labs foi alvo de escrutínio após o Delve, um app anterior que utilizava IA no mercado imobiliário, ser acusado de invadir a privacidade de seus usuários.
Apps para ajudar no planejamento urbano
No site de apresentação, o Pebble estima que seus serviços podem ajudar a criar estacionamentos mais eficientes, reduzindo a necessidade de construção de garagens privativas. Os monitores também ajudariam, em tese, a redirecionar o tráfego e desobstruir o trânsito, já que os motoristas perderiam menos tempo para encontrar vagas.
Ao ajudar a encontrar vagas, o sensor do Pebble é destinado especificamente para entidades de planejamento urbano, que poderão ajustar os estacionamentos no app Pebble Studio. O sensor seria um passo na criação de cidades inteligentes, que coletam quantidades maciças de dados em tempo real, portanto, exigem rede 5G, então talvez tenhamos de esperar um pouco até ver algo assim acontecendo por aqui.
Via TechCrunch