Galaxy S20 FE com Snapdragon 865 chega de forma discreta ao Brasil - Vida Celular

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A Samsung cada vez mais utiliza seus chips próprios para equipar seus tops de linha. E muita gente não gosta disso: os processadores da Qualcomm têm verdadeiros fã-clubes, que costumam defender a melhor eficiência energética e de desempenho dos smartphones equipados com os SoC Snapdragon. Fazendo uma concessão, a Samsung está lançando o primeiro dispositivo da linha Galaxy S, desde o Galaxy S10 Lite, com essa plataforma no país: o Galaxy S20 FE com Snapdragon 865 chegou discretamente ao Brasil.

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Assim como aconteceu na Alemanha, basicamente a sul-coreana substituiu o modelo sem nenhum alarde. O que nos leva a observar a mudança do modelo é o número de série: alguns canais do varejo já estão descrevendo o Galaxy S20 FE como SM-G780G, não como SM-G780F. Essa letrinha no final é crucial para diferenciá-los, já que o terminado em “F” é a versão com Exynos 990.

O preço listado é R$ 4.999,00, no Magazine Luíza (versus R$ 4.299,00 do modelo com processador da Samsung).

A Samsung prega que as “Fan Edition” valorizam o feedback do usuário e pegam os melhores recursos de produtos flagships, os oferecendo em um produto menos caro. De início havia faltado atender esta demanda, mas o “problema” agora está corrigido, ao menos para futuros compradores.

Só muda o chip, e isso pode mudar muita coisa

Vale lembrar que a única mudança entre os modelos Exynos e Snapdragon 865 do Galaxy S20 FE é esta: o processador. No momento só encontramos ele na variante com 6 GB e 128 GB de armazenamento interno. O paradeiro de um modelo 8 GB / 256 GB, como temos na versão Exynos 990, é desconhecido. O chip, porém, pode realmente influenciar em muita coisa, e comparativos já revelaram que o SoC da Qualcomm tem certa vantagem energética e de performance em relação ao seu equivalente da sul-coreana.

Longe de ser realidade no Brasil, nos Estados Unidos é comum que todo modelo Galaxy S e Galaxy Note tenha chip Snapdragon. A Samsung apenas abre mão do seu chip proprietário em mercados extremamente competitivos. No Brasil, a situação dela é confortável: já há muitos anos que ninguém ameaça o market share de 45% dela.