O Facebook está testando um novo aviso quando um usuário vai compartilhar uma matéria, seguindo o exemplo do Twitter, que tem inclusive uma hashtag especial para isso. As interações possíveis com um link publicado na rede social são as reações, comentários, ou compartilhamento. E a plataforma está incentivando que, aqueles que forem redistribuir uma publicação, se deem ao trabalho de abrir o link antes de fazê-lo.
Se a rede social não detectar que o usuário clicou em um artigo antes de compartilhá-lo, poderá exibir uma tela pop-up aconselhando que o usuário abra o link. Isto para alertá-lo que, apenas manchetes não são capazes de elencar todos os ponto-chave de uma discussão. Assim, o compartilhamento sem a leitura completa pode gerar desinformação.
Starting today, we’re testing a way to promote more informed sharing of news articles. If you go to share a news article link you haven’t opened, we’ll show a prompt encouraging you to open it and read it, before sharing it with others. pic.twitter.com/brlMnlg6Qg
— Facebook Newsroom (@fbnewsroom) May 10, 2021
O Twitter já possuía um mecanismo parecido: quando o usuário tenta retuitar um conteúdo e o app não detecta um clique no artigo, um pop-up surge pedindo a confirmação de que ele deseja mesmo compartilhar a publicação sem expandir a matéria. David Gillis, designer e funcionário da área de segurança de produtos do Facebook, não esqueceu da implementação pioneira, e citou o passarinho azul através do seu perfil na rede rival.
Aviso é só um aviso
Cabe observar que nem no Twitter, nem no Facebook, o aviso impede o usuário de compartilhar uma matéria, mesmo que ele se recuse a expandi-la. O mecanismo é apenas uma tentativa de conscientização, ou mesmo artifício das plataformas para lidarem com as acusações constantes de que não possuem recursos de moderação para lidar com as fake news em seus ambientes digitais.
Ainda sobre o Facebook, no começo do ano uma pesquisa do Countering Digital Hate levantou que o algoritmo do Instagram poderia estar privilegiando publicações antivacina e teorias da conspiração. Não é a primeira vez que essas inteligências de máquina são “acusadas” de terem comportamento inadequado no âmbito de redes sociais.
Via TechCrunch