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Na última terça-feira, a Oculus anunciou novos recursos para o seu Oculus Quest 2, que trazem uma forma nativa de uso do headset via Wi-Fi e um suporte para taxa de atualização de 120Hz. A primeira novidade faz parte da atualização de software v28, que será integrada gradualmente para os usuários do dispositivo de realidade virtual (RV). A segunda já está habilitada para jogadores e desenvolvedores, embora não existam ainda apps com suporte 120Hz.
O recurso Air Link permitirá que a pessoa use o Oculus Quest 2 conectado à rede Wi-Fi em uma distância de até 6 metros do roteador. Essa eliminação da necessidade de conexão por fios é uma funcionalidade semelhante ao que já é possível com apps de terceiros. Porém, o diferencial de agora é que essa possibilidade se torna algo nativo da plataforma.
No anúncio publicado, a empresa informa que a funcionalidade requer que o headset e o PC estejam ambos executando o software v28. Ou seja, o Air Link deverá estar acessível assim que as versões Quest e PC da atualização forem lançadas. Além disso, o recurso está saindo em um formato experimental, de modo que a empresa possa receber feedbacks dos usuários em seu canal de suporte para poder estudar e realizar melhorias até encontrar uma versão efetiva.
Um ponto levantado pela publicação da Oculus é de que redes wireless congestionadas ou inseguras não são ideais para o uso do recurso. Logo, se o ambiente de uso não oferecer um sinal de Wi-Fi de qualidade, o Oculus Quest 2 deverá ser conectado ao cabo USB-C para fornecer uma experiência ideal de RV.
Outra novidade do headset do Facebook está na taxa de atualização de 120Hz, que fornece ao usuário um conforto maior na interação com a realidade virtual. O padrão atual de 90Hz está aberto em toda a plataforma desde o ano passado e pode ser experimentado pelas pessoas em diversos apps.
Como foi falado acima, por enquanto, não há aplicativos com suporte para taxa de atualização de 120Hz, porém, o usuário que ativa esse recurso em seu Oculus Quest 2 receberá esse desempenho assim que os apps compatíveis começarem a chegar. De positivo, esse recurso oferece muito mais conforto e suavidade para a pessoa que experimenta a imersão na realidade virtual. Entretanto, é uma funcionalidade que exige bastante do hardware, inclusive da vida útil da bateria.
Por fim, a publicação que trouxe a novidade do Wi-Fi para o Oculus Quest 2 também anunciou atualizações em seu Infinite Office. A coleção de novos recursos integrados ao Oculus Home, que é projetada para tornar o trabalho em RV mais produtivo e flexível, recebeu suportes para integração de superfície física e para rastreamento de teclado físico. Este último será interessante para a combinação com a capacidade de localizar e usar o mouse Bluetooth, lançada em janeiro. Andrew Bosworth (Boz), vice-presidente de realidade aumentada e virtual no Facebook, tuitou sobre as novidades e inseriu no tweet um teaser de 38 segundos que ilustra bem o que está sendo anunciado.
The v28 update coming soon to the Quest Platform is a major one that unlocks more capabilities on Quest 2: 120Hz, Air Link, and Infinite Office updates—physical surface integration and the ability to track your physical keyboard in VR. pic.twitter.com/lorsVLV9Ik
— Boz (@boztank) April 13, 2021
Lançada como um recurso experimental na Plataforma Quest, a novidade permitirá a inserção de uma mesa (ou móvel semelhante) virtual pertencente a um mobiliário real que poderá ser vista e usada no ambiente Home. Os limites do móvel inserido ficarão salvos e serão detectados automaticamente em um acesso posterior. Um recurso parecido é o do Modo Sofá, que publicamos em fevereiro.
Já o teclado físico que será levado para o ambiente de realidade virtual faz parte de uma parceria da Oculus com a Logitech e seu dispositivo Logitech K830. De acordo com o anúncio, essa novidade permitirá a mesma eficácia de digitação em RV que há no mundo real. Com rastreamento do teclado habilitado em Bluetooth, além da possibilidade de visualizar uma representação 3D das mãos e do teclado, como é mostrado no tuíte de Bosworth.
Via Ars Technica e TechRadar