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Com a pandemia da Covid-19 e o caos na eleição presidencial nos EUA, o Facebook precisou gastar US$ 3 milhões a mais com a segurança de Mark Zuckerberg do que em 2019. Segundo uma declaração da companhia divulgada na sexta-feira, o gasto com segurança do CEO e sua família foi de mais de US$ 23 milhões em 2020.
Conforme a declaração do Facebook, o aumento foi “principalmente devido a viagens pessoais regulares, custos relacionados com protocolos de segurança durante a pandemia de Covid-19, aumento de cobertura de segurança durante as eleições americanas de 2020 e outros períodos com maiores riscos de segurança, e também nos custos no mercado para segurança pessoal”.
O documento esclarece ainda que “o papel do Sr. Zuckerberg o coloca numa posição única. Ele é um sinônimo de Facebook, e como resultado, sentimentos negativos para com a nossa companhia são diretamente associados, e muitas vezes transferidos, para o Sr. Zuckerberg”.
Os gastos com a segurança de Mark Zuckerberg podem ter aumentado, mas o CEO aceitou um salário de apenas U$ 1 do Facebook ano passado, assim como fez nos anos anteriores, sem bônus nem compensações. Além disso, os custos de segurança para a segunda pessoa no topo do escalão da companhia, Sheryl Sandberg, chefe de operações do Facebook, também aumentaram. Em 2020, a gigante de Menlo Park também desembolsou US$ 3 milhões a mais para proteger a funcionária, totalizando US$ 8,5 milhões.
A preocupação do Facebook com a segurança de Mark Zuckerberg provavelmente não é exagerada. Depois que Donald Trump alegou na plataforma que a eleição tinha sido fraudada, e incentivou seus apoiadores a invadirem o Capitólio no começo de janeiro, o que acabou com cinco mortos, o ex-presidente americano foi banido indefinidamente do Facebook, assim como de várias outras redes sociais. O Comitê de Supervisão do Facebook ainda está analisando o caso do banimento de Trump.
Via Business Insider
Imagem: COM & O / iStock