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Apesar do Facebook ser banido no país, a China está colocando anúncios na rede social nos quais membros da minoria muçulmana Uigur aparecem dizendo que levam uma boa vida na região de Xinjiang. As informações aparecem em mensagens internas, vistas pelo Wall Street Journal. Enquanto isso, existem relatos de campos de encarceramento em massa para a minoria, violência sexual e trabalhos forçados na região, tudo supostamente comandado pelo governo chinês.

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Apesar de banido na China, país pode anunciar no Facebook

O Facebook é banido na China, mas o país ainda pode pagar para colocar anúncios na rede social. Segundo pessoas familiares com a questão, as pessoas nos anúncios dizem que a vida em Xinjiang está melhorando, e que informações contrárias a isso são uma tentativa de países ocidentais de desestabilizar a China.

Sobre os anúncios da China, num fórum interno para funcionários muçulmanos, um empregado do Facebook escreveu “É hora da nossa plataforma agir para combater a desinformação sobre o genocídio dos uigures”, marcando o diretor de produtos da rede social Chris Cox. “Isso é incrivelmente sério”, respondeu Cox, “vou confirmar com nossa equipe de integridade para uma atualização de status e depois respondo pessoalmente ou com o diretor de produtos certo”.

O WSJ não deixou claro se Cox respondeu depois dessa última mensagem. Mas um porta-voz do Facebook disse ao Business Insider que “esses anúncios não violam nossas políticas atuais. Estamos monitorando a região de Xinjiang para informar nossa abordagem com a devida diligência sobre a questão. Nós nos comprometemos a respeitar os princípios de direitos humanos”.

Funcionários do Facebook demonstram preocupação

Fontes abordadas pelo Wall Street Journal disseram que funcionários temem que o Facebook se torne uma ferramenta para a máquina de propaganda chinesa negar o que está acontecendo com os uigures no país.

Michelle Bachelet, chefe de direitos da ONU, disse em fevereiro que é preciso que haja “uma avaliação independente e abrangente” sobre a situação dos uigures em Xinjiang. No final do mês passado, a ONU começou a negociar com o governo chinês uma visita sem restrições à região. Enquanto isso, a administração de Joe Biden colocou sanções administrativas sobre oficiais chineses e acusou Pequim de “genocídio” contra os uigures.