Um pedido de patente publicado pela Apple nesta quinta-feira (25/03) traz o que seria um smart colchão. Nos termos da patente, um “dispositivo tátil pneumático com células de atuação para produzir uma saída tátil sobre um colchão de cama”. Logo, poderia ser também uma manta pneumática com um sistema háptico capaz de dar feedbacks, como um despertador ou uma massagem, para a pessoa que estiver deitada em cima.
O dispositivo seria composto por células de acionamento que seriam infladas ou esvaziadas, produzindo um impulso tátil e perceptível. Tais células seriam desenvolvidas para terem o interior preenchido por gases, como o próprio ar, ou líquidos (ou até mesmo uma combinação dessas substâncias).
A Apple acrescenta na patente que o seu smart colchão poderia ser fino o suficiente, ou flexível, para não trazer desconforto à pessoa que venha a deitar sobre ele em cima de um colchão. Neste caso então, o dispositivo estaria entre o corpo do usuário e um (outro) colchão.
O sistema descrito na patente poderia ser configurado para expandir, contrair ou até mudar sua forma, em uma sequência predeterminada com a finalidade de fornecer saídas hápticas. Essas saídas trariam para o usuário uma sensação de relaxamento, de movimento ou até mesmo funcionariam para despertar a pessoa após um período de tempo de sono, por exemplo.
Combinação de sensores
Haveria uma possibilidade de combinação ou inclusão de sistemas de entrada, como sensores mecânicos de detecção de força, de leitura biométrica, de luz, microfone e afins. Os conjuntos possíveis de sensores poderiam fornecer dados de como a pessoa está dormindo na cama, se de costas, de lado ou de bruços, se ela está roncando ou tendo uma noite tranquila. É possível imaginar que, assim, as configurações do smart colchão atuariam conforme o programado (massageando, inflando, esvaziando), de acordo com o feedback dos sensores embutidos.
Um pedido de patente não significa propriamente que um dispositivo chegará à fase de produção. De qualquer forma, é muito interessante que dispositivos hápticos estejam sendo pelo menos cogitados, como é o caso das “cyber-meias” da Apple, que trouxemos na semana passada.
Via Apple Insider
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