Duas características marcantes do Twitter são os botões de retweet (RT) e a finada estrelinha para favoritar uma mensagem. Esta última sumiu com o tempo e abriu espaço para um coração, que possui o mesmo intuito. Mas mesmo esta função pode estar com os dias contados, já que o Twitter está promovendo uma pesquisa perguntando o que os usuários acham da implementação de um sistema de reações como no Facebook.
Através dele os usuários poderiam não apenas curtir mensagens da rede, mas também demonstrar sua reação após aquela interação. Na pesquisa os usuários são levados a escolher pelo grupo de reações as quais são mais simpáticos. Todos os conjuntos trazem seis opções de emojis. Todos eles incluem sentimentos de alegria, surpresa, aprovação e raiva. Alguns trazem opções exclusivas, como uma reação de suporte, ou então a famosa chama utilizada para dizer que o assunto é quente, ou então, para flertar.
Twitter confirma possibilidade do recurso
A pesquisa também inclui perguntas sobre como o usuário se sentiria se recebe muitas reações negativas a uma mensagem ou foto compartilhada. Sobre a possível adesão às reações no maior estilo Facebook, o Twitter informou através de nota que está mesmo explorando novas formas das pessoas se expressarem nas conversas na plataforma.
Sem medo de esconder esse interesse, mesmo o Designer Chefe do Twitter chegou a responder uma usuária — que sugeriu no dia 18/03 a adoção de um sistema de reações — dizendo que o desejo dela poderia ser atendido em breve. A liberdade de Dantley Davis em falar abertamente sobre isso pode indicar que já há consenso na empresa para implementar o recurso no futuro.
Se as reações no estilo Facebook forem confirmadas no Twitter, a rede social dará mais um largo passo rumo a mudanças interessantes. Até agora, em um período curto de tempo, vimos a distribuição mais expansiva das mensagens de voz, as salas de áudio proporcionadas pelo Spaces, e em breve a rede social terá comunidades e ferramentas monetizáveis para os criadores de conteúdo. Tudo isso faz parte do desejo da plataforma em se tornar mais lucrativa nos próximos anos.
Via TechCrunch
Imagem: Alan Carrera/Pixabay