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O Facebook anunciou ontem que planeja produzir relatórios anuais sobre os impactos da plataforma nos direitos humanos pelo mundo sob sua nova “política corporativa de direitos humanos”. Além dos relatórios, a companhia de Mark Zuckerberg está criando um fundo para “prestar assistência offline para defensores de direitos humanos sofrendo ameaças e para apoiando novos esforços de segurança digital”, começando pela Ásia ainda este ano.

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Os relatórios anuais serão entregues ao comitê de diretores do Facebook, e vão abordar “as questões mais críticas de direitos humanos, como riscos para a liberdade de expressão”.

A ação vem alguns meses depois da criação do Comitê de Supervisão do Facebook, um corpo formado por especialistas independentes que visa julgar casos relacionados com liberdade de expressão na plataforma. Dois meses atrás o Comitê divulgou suas primeiras decisões, com um dos casos envolvendo um post brasileiro de conscientização sobre o câncer de mama.

Com sua nova política corporativa de direitos humanos, o Facebook tenta mais uma vez abordar as críticas que a companhia enfrenta sobre seu papel em questões como o surto de violência contra a população rohingya de Myanmar. Recentemente o Facebook derrubou contas de membros da junta militar que deu um golpe de estado no país.

Como Miranda Sissons, diretora de direitos humanos da companhia, escreveu num post no blog do Facebook: “Essa nova política define os padrões de direitos humanos que nos esforçaremos para respeitar, como definidos na lei internacional incluindo os Princípios Orientadores sobre Empresas e Direitos Humanos da ONU (POEDH)”. Os POEDH geralmente servem de base para políticas de direitos humanos de grandes corporações.

Mas como o The Verge apontou, com sua política de direitos humanos o Facebook está simplesmente juntando todas as suas diretrizes e padrões num único lugar, sem realmente agilizar qualquer ação conclusiva.

Imagem: kovop58/Shutterstock