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O sucesso do iPhone 12, que explodiu em vendas desde o seu lançamento, pode estar ter passado de seu ápice, segundo Samik Chatterjee, analista de mercado do banco JP Morgan. Em nota divulgada aos investidores, o especialista reconheceu que a demanda pelo flagship da Apple continua forte, mas “começou a cair”, e fechará 2021 abaixo da projeção inicial.

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O relatório flagrado pelo Apple Insider apontou que a estimativa foi revisada para uma venda total de 230 milhões de unidades, ante 236 milhões da projeção anterior. A queda terá início já no trimestre que terminará em março (55 milhões para 52 milhões), e continuará no que se encerrará em junho (41 milhões para 36 milhões).

Boa parte dessa queda pode ser atribuída à fraca procura pelo iPhone 12 mini, conforme apontou outro analista de mercado do JP Morgan, William Yang, há mais ou menos duas semanas. Segundo o especialista, as vendas do modelo representaram apenas 5% do total de aparelhos da linha iPhone 12 vendidos nas primeiras semanas de janeiro.

Segundo semestre

De acordo com Samik Chatterjee, o primeiro semestre será encerrado com as vendas do iPhone 12 chegando a 80 ou 90 milhões no mercado. Esse número será superior na segunda metade do ano. De acordo com o analista de mercado do JP Morgan, por conta disso, mesmo com a queda, o iPhone 12 chegará em dezembro com um aumento de 13% no comparativo com as vendas de 2020. “Não vemos razão alguma para alterar as projeções para o segundo semestre de 2021”.

Além de abordar a mudança de cenário envolvendo o iPhone 12, o especialista também traçou o que deve acontecer com a Apple no mercado de ações dos Estados Unidos, tendo como base justamente o desempenho do principal flagship da marca. Segundo o profissional do JP Morgan, “é esperado que as ações sustentem um múltiplo de ganhos mais alto durante o ciclo do iPhone 12 e do iPhone 12 Pro do que nos anos anteriores”. A variação, segundo ele, será pequena, de apenas 1% no preço do ativo.

Via Apple Insider