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O cerco do Facebook contra grupos neoconservadores em 2019 foi mais brando do que parece. De acordo com o Buzzfeed, o CEO da empresa, Mark Zuckerberg, interferiu pessoalmente para proteger Alex Jones, teórico da conspiração de extrema-direita e dono do site Infowars, de uma censura mais dura.

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Em maio de 2019, Facebook e Instagram baniram uma série de páginas e perfis de extrema-direita, entre eles o próprio Jones. De acordo com as informações do Buzzfeed, o Comitê de Supervisão do Facebook recomendou não apenas o banimento do administrador do Infowars, mas também a remoção de qualquer conteúdo que apoiasse suas ideias.

Mark Zuckerberg, no entanto, teria se oposto à medida, e optado por proteger o ativista de extrema-direita. A justificativa, de acordo com um ex-funcionário da política do Facebook, teria sido o fato dele, pessoalmente, não ver Jones como “uma figura odiosa”.

“Foi a primeira vez que tive de criar uma categoria específica de política para se adequar ao que Zuckerberg queria”, disse um ex-funcionário da rede social ao Buzzfeed. “Isso é um tanto desmoralizante porque criamos uma política submetida a ciclos rigorosos [de avaliação], quer dizer, que p… é essa?”, queixou-se.

Ainda segundo o site, funcionários do Facebook entendem que Zuckerberg poupou Jones por achar que a empresa seria acusada de anti-conservadorismo. Uma porta-voz da rede social também disse ao Buzzfeed que o executivo teria pedido por “uma estratégia de ação diferenciada” contra o radialista.

Na mira do FBI

Uma das figuras mais populares da extrema-direita americana, Alex Jones promove, há muitos anos, uma série de teorias da conspiração e fake news em seu programa de rádio “The Alex Jones Show” e no site Infowars. Entre outras coisas, o radialista questiona a chegada do homem à Lua, a veracidade dos ataques de 11 de setembro e o tiroteio na escola Sandy Hook em 2012.

No último sábado (23/02), o Washington Post noticiou que o FBI (Departamento Federal de Investigação, na sigla em inglês) investiga Jones como um dos possíveis responsáveis pela invasão neofascista ao Capitólio no início de janeiro. Outros nomes citados na investigação são Roger Stone, ex-assessor político do ex-presidente Donald Trump, e Ali Alexander, organizador da campanha “Stop the Steal”, uma ofensiva dos trumpistas para desacreditar as eleições presidenciais de 2020.

Via Business Insider

Imagem: Getty Images