A pandemia exigiu que o mundo se reorganizasse de forma rápida, e o segmento educacional precisou se digitalizar em um ritmo acelerado para que o ensino à distância fosse viável durante esse período. Zoom e Google Meet se tornaram muito visados nesse período, e o produto do Google implementará novos recursos visando ajudar educadores, nos quais a transcrição de aulas é a penas o mais notável.
O Google anunciou uma série de novidades para o Workspace for Education e o Meet propriamente, a começar com novos recursos para professores. Em breve será possível travar o acesso às salas antes do ingresso de um educador. Este também poderá desligar a videoconferência para todos os participantes tão logo uma aula termine.
A invenção da Sala Verde fez muitos ganharem tempo, e em breve salas individuais e grupais poderão ser criadas pelos professores antes mesmo de uma global estar no ar. Ou seja, será possível que, em dias nos quais serão promovidas atividades em grupos, o educador ganhe tempo já colocando determinados alunos juntos. A partir daí, em um painel de administração, se navega pelas salas distintas, acompanhando o desenvolvimento de atividades e tirando dúvidas.
O Google Meet também passará a contar, nas próximas semanas, com a possibilidade do professor desativar o microfone de todos os outros participantes se assim desejar. Desse modo, uma aula poderá acontecer sem interrupções, ou então poderá ser permitida a interação em tempo real dos alunos. Esse recurso não afetará a ferramenta de levantar a mão, que sinaliza ao administrador do ambiente virtual o desejo de interagir.
Outra novidade futura — essa para daqui a alguns meses — envolve a segurança das transmissões: o educador poderá definir se apenas convidados em uma lista prévia poderão ingressar nas videoconferências, e se um estudante da sua organização pode realizar chamadas a outros de uma escola diferente pela ferramenta.
Mais acessível para estudantes também
O Google Meet passará a contar nos próximos meses com a transcrição automática das aulas, útil para quem perder um dia letivo virtual, ou para professores resumirem suas próprias aulas. Esse material poderá ser editado pelo educador antes de ser compartilhado.
Além disso, será possível interagir com o conteúdo da aula através de um grupo limitado de emojis. Os estudantes poderão mudar a cor das figurinhas, mas é o professor quem configurará quando esse elemento poderá ser utilizado nas aulas.
Por último, a empresa trabalha em uma versão do Google Meet melhor otimizada para conexões fracas, além de permitir o acesso a material de arquivo offline.
Em conclusão, muitas novidades estão chegando para as ferramentas educacionais da empresa. Infelizmente o artigo do blog do Google não se compromete com datas, mas dada a necessidade de ferramentas para ensino remoto atualmente, certamente a companhia não deixará essas novidades mofando nos seus servidores.
Imagem: Chris Montgomery / Unsplash