O Xiaomi Mi 11, celular topo de linha da fabricante chinesa, já vendeu mais de 1 milhão de unidades no país. Nesta sexta-feira (05/02), ele teve o preço de sua versão internacional confirmado. Será significativamente mais caro do que o cobrado para os consumidores chineses: quase o dobro. A versão básica, com 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno, custará na Europa 799 euros, equivalentes a US$ 950 ou, na conversão direta para a nossa moeda, R$ 5.094 (sem impostos ou demais taxas de importação). Para efeitos comparativos, a mesma versão foi lançada na China pelo equivalente US$ 540, ou R$ 2890, também sem impostos.
A variante seguinte do Xiaomi Mi 11, com 8 GB de RAM e o dobro de armazenamento interno, foi vendida para os consumidores da China por US$ 637 (R$ 3.417). Para o público europeu, no entanto, ela sairá das lojas por salgados 899 euros (US$ 1.050, ou R$ 5.632). O modelo topo de linha, com 12 GB de RAM e os mesmos 256 GB de armazenamento, disponível na China, não teve o preço divulgado, indicando que, possivelmente, não será comercializado no mercado global.
Quanto vai custar no Brasil?
A divulgação do preço do Xiaomi Mi 11 no mercado europeu já deixou claro que o consumidor brasileiro que estiver sonhando com o flagship da marca terá que colocar bem fundo a mão no bolso quando o smartphone finalmente desembarcar por aqui. Os preços em reais acima, como já dissemos, foram calculados na conversão pura e simples de euro/dólar para o real na cotação desta sexta-feira, sem a incisão de qualquer taxa ou imposto aplicados nas importações.
Não há uma fórmula exata para calcular quanto um produto lançado no exterior custará quando desembarcar no País, mas, se pegarmos como exemplo alguns dos lançamentos mais recentes – e cobiçados – do mercado de celulares, podemos deduzir que ele ficará bem próximo do preço que o próprio CEO da Xiaomi ventilou para os futuros lançamentos da marca.
O Xiaomi Mi 10, primeira variante do antecessor do flagship, foi lançado na China em fevereiro do ano passado, por 3.999 yuan em sua versão básica, valor equivalente a R$ 2.500, na conversão direta (na cotação do ano passado), e a R$ 3.321 na atual. Em uma rápida busca pelo modelo, é possível ver que, hoje, ele não sai por menos de R$ 5.099 em lojas como a Amazon, em sua versão com 8 GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno. A diferença entre a conversão e o preço realmente cobrado é de R$ 1.778.
Se aplicada em cima do valor convertido relativo à versão mais simples do Xiaomi Mi 11 à venda na Europa, o preço do flagship no Brasil partirá de R$ 6.872. As demais variantes poderão se aproximar e até passar de R$ 8 mil. Será que o público brasileiro vai responder positivamente à pergunta feita pelo CEO da marca e, se o preço for esse mesmo, gastar mais de R$ 8 mil em um smartphone Xiaomi?
Via Tech Radar