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A Samsung está disposta a desembolsar US$ 10 bilhões (ou R$ 53,6 bilhões) para desbancar a TSMC (Taiwan Semiconductor Manufacturing Co) e se tornar, em no máximo dois anos, dona da maior fábrica de chips nos EUA. A ideia da empresa sul-coreana é montar as instalações em Austin, no Texas, ainda em 2021, para começar a funcionar efetivamente já no início de 2023.

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Vale citar que a Samsung, aliás, já conta com uma instalação em Austin, mas sem a capacidade de produzir chips da próxima geração (de 3nm) no processo de EUV (litografia ultravioleta extrema). A empresa tem duas fábricas capazes de produzir chips com essa nova tecnologia, uma em Hwaseong e outra em Pyeongtaek, ambas na Coreia do Sul. A construção de uma nova unidade, em solo americano, daria para a Samsung a possibilidade de encarar a TSMC em melhores condições.

A TSMC, inclusive, também está investindo alto na construção de uma nova instalação. A líder do segmento no mundo confirmou que desembolsará ainda mais dinheiro – US$ 12 bilhões (ou R$ 64,3 bilhões) em uma fábrica no Arizona, que está projetada para iniciar a produção dos chips de última geração em 2024 (um ano depois da Samsung, teoricamente).

O que falta?

De acordo a Bloomberg, a Samsung já está bem encaminhada para sacramentar a construção de uma nova fábrica de chips nos EUA. A divisão americana da empresa já comprou um terreno próximo à fábrica atual em outubro do ano passado e enviou a documentação solicitando a permissão para o zoneamento desse terreno para desenvolvimento industrial ao órgão responsável, Austin City Council, Conselho Municipal da cidade.

Além disso, a empresa também já iniciou a aproximação com membros ligados ao governo do presidente Joe Biden, sucessor de Donald Trump. A intenção é estreitar ao máximo os laços e, com isso, tentar alinhavar acordos que permitam a obtenção de benefícios fiscais e demais subsídios, de acordo com o que a legislação americana permite.

Lee Jae-Young, vice-presidente da Samsung, está ansioso para concretizar o sonho de construir uma nova fábrica de chips nos EUA e avisou recentemente que pretende gastar até US$ 116 bilhões (R$ 621,3 bilhões) nos próximos dez anos exclusivamente no desenvolvimento de chips. O alvo, claro, é a já citada TSMC, hoje líder do mercado mundial.

Via Sam Mobile