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Sundar Pichai, CEO do Google, participou, de forma virtual, do Fórum Econômico Mundial, que está sendo realizado em Davos, na Suíça, e saiu em defesa da empresa quando questionado sobre os mais recentes escândalos envolvendo a companhia. De forma direta, Pichai afirmou que as confusões se tornam públicas “porque o Google é muito mais transparente” do que as demais empresas.

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Segundo reportagem do Business Insider, a polêmica surgiu depois que Pichai foi abordado pela jornalista alemã Miriam Meckel. Questionado a respeito da recente demissão de Timnit Gebru, especialista em ética de Inteligência Artificial, e da investigação sobre Margaret Mitchell, que impulsionaram a criação de sindicatos nos Estados Unidos e no Canadá, o CEO do Google reconheceu os escândalos, mas repetiu:

Parte da razão pela qual você vê tanto debate, quero dizer, nos envolvemos como uma empresa. Somos muito mais transparentes do que a maioria das outras empresas e, portanto, você nos vê no meio desses escândalos. Considero como um sinal de que permitimos que o debate aconteça em torno dessa área e precisamos melhorar como empresa. Estamos empenhados em fazer isso

Margareth Mitchell estaria sendo investigada porque teria começado a usar scripts automatizados para encontrar mensagens que mostrassem o tratamento discriminatório contra Gebru, sua ex-colega de trabalho. Ela até cobrou publicamente a empresa no Twitter, como mostra a postagem abaixo.

“É mentira”

Pouco depois das declarações do CEO do Google a respeito dos escândalos no Fórum de Davos, o personagem da mais recente confusão envolvendo a empresa se pronunciou por meio de uma série de postagens no Twitter. Timnit Gebru foi categórica ao afirmar que Sundar Pichai mentiu ao dizer que a empresa é transparente e aberta ao debate. Assim ela se pronunciou.

Ele foi perguntado sobre mim e falou que o Google é líder em ética e permite o debate. Vocês são líderes em cortinas de fumaça. Homens privilegiados, como Jeff Dean [executivo do Google], rodeados por outros homens privilegiados, ordenando que eu me retratasse em relação a um artigo. Eles mentiram, me perseguiram e me assediaram. É um ambiente com quase zero de pessoas negras e muito hostil para trabalhar

O artigo citado pela especialista demitida pelo Google no início de dezembro seria sobre diversidade na inteligência artificial e teria sido censurado pela empresa. Ao sair, ela protagonizou o mais novo escândalo ao acusar o Google de racismo e censura. Gebru criou uma hashtag no Twitter (#BelieveBlackWomen) e alcançou um grande engajamento. Na época, o Google rebateu alegando que “houve muito mal-entendido e especulação” sobre a demissão.

Via Business Insider