Acaba de sair que a Apple voltou a ser a marca mais valiosa do mundo após 5 anos em 2020. E uma fatia importante do crescimento da empresa pode ser atribuída aos wearables, como o Apple Watch, que registraram recorde de lucro no 4º trimestre do ano. De acordo com o relatório divulgado pela empresa na quarta-feira (27/01), a categoria de vestíveis (que inclui, além de relógios, smartbands, headsets, fones de ouvido inteligentes e aparelhos de realidade virtual) gerou US$ 12,9 bilhões em receita (R$ 70,3 bilhões), contra US$ 10 bilhões (R$ 54,1 bi) no mesmo período do ano anterior.
“Nosso desempenho de negócios no trimestre de dezembro foi impulsionado pelo crescimento de dois dígitos em cada categoria de produto, o que gerou recordes de receita em cada um de nossos segmentos e um recorde histórico para nossa base instalada de dispositivos ativos”, comemorou Luca Maestri, executivo da Apple, no comunicado oficial. “Esses resultados nos ajudaram a gerar um fluxo de caixa operacional recorde de US$ 38,8 bilhões. Também devolvemos mais de US$ 30 bilhões aos acionistas durante o trimestre”, completou.
Empresa dentro da empresa
Maestri também revelou que o setor de wearables, puxado pelo Apple Watch, é praticamente uma empresa dentro da empresa. De acordo com o CFO da Apple, o recorde de lucro estabelecido pela divisão tornaria essa ala, sozinha, similar a uma empresa Fortune 120 (lista que enumera as maiores corporações dos Estados Unidos). Segundo ele, o crescimento se deu “graças à integração de hardware, software e serviços da Apple, que permite à empresa fornecer um ótimo serviço ao cliente”.
O desempenho do Apple Watch foi um ponto comemorado à parte pelo executivo. Segundo Maestri, o mais conhecido dos wearables da marca teve participação decisiva no recorde de lucro, já que 75% dos clientes que compraram o smartwatch no período jamais haviam experimentado o produto, ou seja, eram novos consumidores dos wearables da Maçã. “Este trimestre para a Apple não teria sido possível sem o trabalho incansável e inovador de cada membro da equipe da Apple em todo o mundo”, resumiu Tim Cook, CEO da empresa.
Via Mac Rumors