Patente da Apple mostra Face ID com mapeamento do calor - Vida Celular

Vida Celular

Tudo sobre os melhores celulares

Nós do Vida Celular e nossos parceiros utilizamos cookies, localStorage e outras tecnologias semelhantes para personalizar conteúdo, anúncios, recursos de mídia social, análise de tráfego e melhorar sua experiência neste site, de acordo com nossos Termos de Uso e Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

A Apple está empenhada em otimizar e melhorar seu recurso de reconhecimento facial Face ID. Isso faz todo sentido, já que todos estamos usando máscaras para evitar a Covid-19. A questão é que o uso dessa importante proteção no rosto acaba diminuindo a eficiência do recurso biométrico dos aparelhos da fabricante, impedindo a identificação correta. Assim, não é surpresa vermos uma patente da Apple com um Face ID que faz um mapeamento de calor no rosto e usa essas informações como biometria.

publicidade

Com esse recurso adicionado às varreduras do rosto para identificação, áreas que estiverem obstruídas serão detectadas e avaliadas pelo dispositivo. Ou seja, quando algum material estiver entre o sensor de leitura da câmera e o foco, ele será calculado. O cálculo, segundo os registros na patente da Apple, é realizado por meio de um mapeamento do calor existente nos pontos de referência, como olhos, boca e nariz. Como parâmetro, o algoritmo terá as medições do rosto do usuário, fornecendo índices métricos de localização para o recurso.

ilustração de área do rosto com anotações numéricas

A patente mostra que o mapeamento de calor do Face ID poderá registrar valores escalonáveis para os pontos que estiverem em algum grau obstruídos. Assim, haveria como mensurar uma quantidade de material obstruindo um ponto de referência.

Combinação dos pontos do rosto com o mapeamento de calor

Conforme a localização específica para cada ponto de referência em combinação com os níveis de obstrução gerados pelo mapeamento de calor, seria possível para o recurso fazer uma avaliação mais precisa. O resultado da avaliação realizada para os pontos de referência pode ser utilizado para controlar uma ou mais operações do dispositivo.

ilustração de um rosto com anotações de medição em pontos de referência

Não só as máscaras são consideradas como principais agentes de bloqueio na leitura facial. Existem outros fatores bem importantes que podem gerar esse problema, como uso de lenços, cabelo cobrindo alguma parte de algum dos pontos de referência, uma mão parcialmente na frente de alguma área e até um dedo tocando algum lugar do rosto.

Touch ID

Além dessa possível melhoria no Face ID, a Apple segue apostando no Touch ID como uma solução viável em tempos de pandemia. O botão com sensor de impressões digitais pode ser incluído em um recorte na tela do novo iPad Mini, caso os rumores se confirmem. Esses avanços em conjunto dão o norte para um bem-vindo reforço na ala de sensores biométricos nos dispositivos da empresa.

Via Patently Apple

Imagem: Sompong_tom (iStock)