Vida Celular

Tudo sobre os melhores celulares

Nós do Vida Celular e nossos parceiros utilizamos cookies, localStorage e outras tecnologias semelhantes para personalizar conteúdo, anúncios, recursos de mídia social, análise de tráfego e melhorar sua experiência neste site, de acordo com nossos Termos de Uso e Privacidade. Ao continuar navegando, você concorda com estas condições.

Exatamente o que diz no título: pesquisadores da Malásia desenvolveram um drone feito com a fibra das folhas do abacaxi. Drone, robô voador. Abacaxi, aquele da feira. O projeto aproveita as sobras coletadas por agricultores locais e busca apresentar uma solução sustentável para o material.

Publicidade

Criado pelo professor Mohamed Thariq Hameed Sultan, da Universidade de Putra, o drone estava em desenvolvimento desde 2017 e, segundo os pesquisadores, representa o primeiro passo de uma pesquisa que pretende criar outros dispositivos sustentáveis com a fibra do abacaxi.

Os pesquisadores descobriram que a fruta possui propriedades que garantem uma resistência superior às fibras sintéticas, além de serem mais baratas e mais leves. Além disso, os veículos se tornam sustentáveis, de modo que se a estrutura do drone for danificada, basta enterrá-lo que o material do abacaxi degradará em no máximo duas semanas.

De acordo com o professor Mohamed, o protótipo do drone de abacaxi tem autonomia de voo de 20 minutos com até 1000 km de distância. A ideia é que o projeto evolua em veículos maiores, capazes de auxiliar agricultores na captura de imagens dos terrenos e até mesmo transportando cargas a longas distâncias.

O pesquisador ainda deseja que a iniciativa contribua para novas formas de rendas aos agricultores que sofrem no período entressafra. Confira abaixo a demonstração do drone em voo.

Mil e uma utilidades

O drone da Malásia não é a única grande invenção feita a partir do abacaxi. Em 2018, pesquisadores brasileiros desenvolveram um gel feito a partir da proteína da fruta que é capaz de acelerar a cicatrização do corpo humano.

De acordo com os pesquisadores, quando a proteína entra em contato com a celulose bacteriana causa um efeito anti-inflamatório cicatrizante que também age em ulcerações e queimaduras.

Via: Reuters
Foto: Lisa Fotios/Pexels