Facebook desativa funções do Messenger e do Instagram na Europa

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Em meio à briga com a Apple, com direito até a anúncio em jornais impressos dos Estados Unidos, o Facebook resolveu se resguardar um pouco e anunciou que desativará temporariamente algumas funções do Messenger e do Instagram na Europa “para respeitar as novas regras de serviços de mensagens” na região.

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Apesar de não divulgar de maneira oficial quais recursos foram retirados dos aplicativos, o Facebook informou, em suas páginas de suporte, que as pesquisas estão inativas tanto no Messenger quanto no Instagram em território europeu, assim como os stickers (adesivos) tão adorados pelos heavy users do Insta. Usuários também reportaram que funções como respostas personalizadas no Messenger, ou envios de determinados arquivos via DM (mensagem direta) no Instagram também foram retiradas.

O que diz a União Europeia

A proposta chamada de Digital Services Act (DSA) ou, simplesmente, diretrizes de privacidade, foi proposta pelos países da União Europeia para evitar que empresas com mais de 45 milhões de usuários – caso do Facebook – não se esforce para combater a disseminação e o engajamento de notícias falsas, as populares fake news.

Funções do Messenger e do Instagram foram temporariamente retiradas pelo Facebook em países da Europa

Imagem: Reprodução/The Verge

A diretiva impõe regras mais rígidas sobre o uso de dados em serviços de comunicação que atuam em países que integram a União Europeia. Embora esteja, a princípio, obedecendo às determinações ao limitar e excluir funções do Messenger e do Instagram no território europeu, o Facebook não pensa em “deixar barato”. E promete retornar “em breve” com todas as funções dos apps para os usuários destes países.

Em mais um capítulo da briga com a Apple, os representantes do Facebook mandaram um recado ao tomar conhecimento do Digital Markets Act (DMA), proposto pela União Europeia para impedir que companhias dos Estados Unidos usem suas plataformas para beneficiar os próprios serviços. “Esperamos que o DMA também estabeleça limites para a Apple”. Essa briga, pelo jeito, ainda vai longe e, por enquanto, quem perde é o usuário dos países europeus.

Via The Verge.

Imagem: Pressure UA/iStock