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Semanas atrás, o Google One chegou à marca de 100 milhões de downloads e, em certa medida, a notícia não deixa de ser surpreendente. Afinal, o Google One é um serviço pago, e além disso, ele não vem pré-instalado nos smartphones Android.

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Agora, vale a pena investir na ferramenta? E se vale, qual plano assinar? De que forma o One se diferencia do Google Drive e outros serviços? Tentamos responder aqui a algumas destas questões.

O que é o Google One?

Lançado em 2018, o Google One é, em linhas gerais, um plano de assinatura para armazenamento de arquivos na nuvem. O plano é oferecido em sete categorias – e apenas uma delas é gratuita –, todas arranjadas em escala progressiva.

Ao se inscrever no serviço, você começa com 15 GB de armazenamento gratuito compartilhado entre o Google Drive (que inclui aplicativos como Google Docs e Sheets), o Gmail e o Google Fotos. A partir daí, é possível administrar o conteúdo armazenado tanto por estas aplicações quanto por meio do próprio Google One.

Além do plano gratuito, você pode escolher entre uma dessas categorias pagas abaixo. Todas as opções permitem compartilhar o espaço de armazenamento com família ou amigos – o espaço, não o acesso aos arquivos, é importante dizer.

  • 100 GB mensais por R$ 6,99
  • 200 GB mensais por R$ 9,99 (R$ 99,99 por ano)
  • 2 TB mensais por R$ 34,99 (R$ 349,99 por ano)
  • 10 TB mensais por R$ 349,99
  • 20 TB mensais por R$ 699,99
  • 30 TB mensais por R$ 1.049,99

O Google oferece benefícios extras para os assinantes com planos acima de 200 GB. Nesta categoria, os usuários têm direito a 3% de reembolso em crédito na Google Store; a partir de 2 TB ou mais, o desconto aumenta para 10%. A má notícia, porém, é que essa vantagem específica ainda não está disponível no Brasil.

Também é possível conseguir tarifas especiais em hotéis rastreados pelo Google, mas essa informação não deixa de ser um pouco agridoce frente à pandemia de Covid-19. Além disso, se você adquirir um smartphone do Google, como o Pixel 4a, você tem acesso a um plano gratuito de 100 GB por três meses.

Captura de tela do Google One

O Google One pretende gerenciar de forma centralizada o armazenamento dos arquivos (Reprodução/Google)

Diferenças para o Google Drive

O serviço é relativamente novo, então muita gente começa a confundir as bolas – por exemplo, ver o Google One e o Google Drive como parte de um mesmo plano. Mas, não é isso.

O Drive ainda é o serviço de armazenamento padrão do Google. Isto é, qualquer pessoa que tenha acesso a um Gmail qualquer também terá permissão ao Drive, armazenando, sincronizando e gerindo arquivos. O One, por sua vez, é um serviço a mais. Por meio dele, você consegue expandir seus limites de armazenamento e ainda ter acesso aos recursos do Drive.

Pode-se até dizer que o One veio para substituir a “parte paga” do Drive. Mas  a verdade é que a plataforma agora é o plano de armazenamento oficial por assinatura – a maior prova disso é como a empresa de Mountain View tem lidado com o fim do Google Fotos gratuito –, enquanto o Drive é o serviço de hospedagem em si. Em outras palavras, o Drive responde ao One, e não o contrário.

Capturas de tela para painel de tarefas do Google Drive e do Google OneOutras funcionalidades

Especialmente neste ano, o Google vem tentando aperfeiçoar o One. Nos Estados Unidos, por exemplo, a empresa de Mountain View já fornece uma VPN integrada ao serviço para assinantes com plano de 2 TB ou mais. Isso possibilitaria uma barreira adicional de segurança, segundo o Google, enquanto o usuário navega em redes públicas e privadas.

O One também já oferece um sistema de backup gratuito para usuários de Android e iPhone. No Android, o salvamento automático inclui fotos, vídeos, mensagens e dados de contatos, caso você queira trocar de aparelho celular. Já no iOS, é possível salvar arquivos de mídia, contatos e eventos no calendário. A versão para iOS também tem suporte ao Face ID e ao Touch ID.

Há ainda os serviços de suporte do One. Isto é, se você tiver alguma dúvida sobre o plano de assinatura, é possível conversar via chat com um especialista do Google de segunda a sexta-feira, das 8 às 16h, ou enviar um email – a resposta é de um a três dias.

E vale instalar?

O Google tem uma ferramenta que informa o armazenamento disponível em sua conta atual. Daí você tira suas conclusões sobre a urgência do serviço ou não.

Minha experiência como usuário tem sido razoável. Mexo todos os dias com arquivos de áudio pesados e assinei um plano de 200 GB, pois tinha a necessidade de tê-los na nuvem para compartilhar com outras pessoas. Desse jeito, consegui ser mais prático no dia a dia, manter um confiável registro de indexação  e, de quebra, dar um descanso para o já combalido notebook.

Não tenho o hábito de subir fotos na nuvem, mas creio que o serviço seja interessante para quem trabalha com eventos e em uma urgência, precise subir uma foto rapidamente em algum servidor.

Claro, essa é uma questão individual. O Google diz se comprometer com a segurança dos dados, mas é importante entender que as informações correm risco não se estiverem bem protegidas – e há uma série de coisas que você pode fazer sobre isso.

Por fim, para quem gosta de armazenar imagens, mídias e arquivos pesados e precisa enviá-los eventualmente a terceiros, o Google One é uma plataforma tão acessível e prática quanto o iCloud. Mas se você não precisa disso ou prefere guardar seus arquivos no velho HD sobressalente, fique só no email mesmo. Ninguém vai te julgar.