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O Ministério de Informação e Desenvolvimento Social do Cazaquistão anunciou hoje o bloqueio do site do LinkedIn no país. A rede social profissional que foi comprada pela Microsoft em 2016, teria falhado em remover contas falsas e anúncios de cassinos online da plataforma, de acordo com o governo cazaque, o LinkedIn.

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Vale lembrar que anúncios de jogos de azar são proibidos por lei no Cazaquistão, assim dá para entender o rigor do governo do país da Ásia Central. De qualquer forma, eles dizem que vão desbloquear o site assim que a rede social tomar uma ação sobre suas queixas.

LinkedIn quer corrigir problemas para voltar a operar no Cazaquistão

Um porta-voz disse à Reuters que a companhia já está investigando os problemas apontados pelo governo do Cazaquistão como motivo do bloqueio do LinkedIn. “Temos políticas claras proibindo anúncios de apostas e perfis falsos, e estamos investigando essas questões. Nossa prioridade máxima é sempre garantir que nossos membros tenham uma experiência segura, de confiança e profissional na nossa plataforma.”

A empresa de análise da Ucrânia Linked-Promo afirma que cerca de 720 mil cazaques usam o LinkedIn atualmente. Na Rússia, país com o qual o Cazaquistão tem ligações políticas e econômicas fortes, o LinkedIn é bloqueado desde 2016. O governo russo afirma que a rede social não cumpriu a decisão de Moscou que obrigava a rede social a transferir os dados dos usuários locais para um servidor no país.

Outros problemas enfrentados pelo LinkedIn recentemente

O LinkedIn está tendo um ano realmente problemático, e isso vai muito além de ser bloqueado no Cazaquistão. No final de junho, hackers vazaram dados de 700 milhões de perfis da plataforma, cerca de 92% de todos os usuários da rede social. Além disso, no começo de abril 500 milhões de usuários do LinkedIn tiveram seus dados expostos, também em um ataque de hackers.

Via Reuters

Imagem: jorono / Pixabay