Vazamento expõe dados de 500 milhões de usuários do LinkedIn - Vida Celular

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Dias após o gigantesco vazamento de dados do Facebook, o LinkedIn também teve sua segurança quebrada. Um grupo hacker afirma ter obtido dados de 500 milhões de contas da plataforma. As informações foram colocadas à venda na internet e dados de mais de 2 milhões de usuários foram expostos como forma de “confirmação” pelos criminosos.

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De acordo com o portal CyberNews, as informações incluem nomes, endereços, telefones, IDs de usuário e dados relacionados ao trabalho da pessoa. Não há registros de que senhas ou números de cartão tenham sido expostos.

O autor está vendendo a amostra com 2 milhões de contas por um valor simbólico de US$ 2. O pacote completo com os dados dos 500 milhões de usuários vai ser leiloado pelos criminosos.

Incertezas

Não é possível saber quando ocorreu a violação, mesmo com os dados do LinkedIn sendo revelados agora, o vazamento pode ter ocorrido antes, assim como foi com o caso do Facebook em que a quebra de segurança aconteceu em 2019. Essas informações são perigosas nas mãos de criminosos que podem fazer um ataque enviando spam para conseguir acessar outros dados do usuário por ataques de engenharia social ou até mesmo descobrir senhas na base da tentativa e erro. Para se ter uma ideia, um estudo da Avast revelou que 37% dos brasileiros usam nome ou data de aniversário na senha.

Não dá para saber se suas informações estão no vazamento do LinkedIn, já que os dados seguem sigilosos, mas, por via das dúvidas, a recomendação é para trocar as senhas da rede social e habilitar a autentificarão de dois fatores. Até o momento a rede social não se pronunciou sobre o assunto.

No último fim de semana uma reportagem do Business Insider revelou que dados de 533 milhões de usuários do Facebook, incluindo 8 milhões de brasileiros e até o próprio Mark Zuckerberg, criador da plataforma, foram vazados em um site hacker. O golpe teria afetado usuários da rede social em 106 países, incluindo, além do Brasil, Estados Unidos (32 milhões de pessoas), Reino Unido (11 milhões) e Índia (6 milhões).

Via CyberNews