Parler tenta voltar para App Store, mas Apple diz não - Vida Celular

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O Parler, rede social “sem censura” que foi apontada como uma das colaboradoras na invasão do Capitólio em janeiro deste ano, voltou às suas atividades em fevereiro, após um mês offline, mas não para todos os sistemas operacionais, já que a Apple vetou sua reentrada na App Store.

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Em janeiro, a Apple havia solicitado que o Parler implementasse uma espécie de moderação de conteúdo em 24h para não ser removido da loja de aplicativos, mas a rede social se negou a adotar as medidas e foi retirada da App Store. Outras empresas, como Amazon e Google, também removeram o controverso microblog de seus domínios.

O CEO da Apple, Tim Cook, chegou a declarar que o app poderia voltar se cumprisse com as exigências, mas pelo visto, não foi esse o caminho escolhido pelo Parler.

Renovado, mas ainda sem moderação

Segundo a Bloomberg, a Apple afirmou que as mudanças feitas na rede social não eram suficientes para que ela voltasse à App Store, e que ainda havia conteúdos considerados ofensivos e termos pejorativos em relação à raça, orientação sexual e religião. A Apple também apontou a presença de símbolos nazistas como um dos motivos pelo bloqueio do Parler em sua loja de aplicativos.

Além disso, a gigante de Cupertino apresentou diversos prints para sustentar o argumento de rejeição a reentrada do app. Algumas imagens mostraram que a rede social ainda permitia fotos de perfil com suásticas e posts com conteúdos homofóbicos e misóginos. Assim, o Parler nem sequer considerou a implementação das moderações de conteúdo e continua permitindo a circulação de mensagens ofensivas.

Dando a entender que não também não tem intenção de voltar à App Store e que a relação chegou mesmo ao fim, o Parler demitiu os seus três últimos desenvolvedores de iOS. A Apple, no entanto, parece ter deixado uma mensagem de que ainda pode permitir a reentrada da rede social na loja de aplicativos, desde que o Parler aceite as condições e remova os conteúdos preconceituosos, o que parece ser uma possibilidade distante para a rede “sem censura”.

Via 9to5Mac

Imagem: James Yarema/Unsplash