Vendas da Xiaomi disparam na Europa, Oriente Médio e África; Huawei definha - Vida Celular

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2020 foi o ano mais fraco nos últimos seis para vendas de smartphones na Europa, Oriente Médio e África (EOMA) por causa da pandemia, segundo a firma de análise de mercado IDC. Mas a Xiaomi viu suas vendas dispararem nesses mercados, tendo o maior crescimento ano após ano e se tornando a terceira marca de celulares mais vendida globalmente. Enquanto isso, a Huawei teve o maior declínio em vendas ano após ano, com a Xiaomi conquistando parte de seu mercado.

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Sobre o ano fraco para vendas de celulares, Zdenek Krouzel, gerente de programa da IDC para EOMA, disse: “Olhando para os números do topo, você pode pensar que 2020 foi um ano típico com uma pequena oscilação econômica, não um ano com uma pandemia e meses de lockdowns nacionais, levando a uma desaceleração econômica crescente”.

Samsung é a marca mais vendida de smartphones na Europa, Oriente Médio e África

Segundo a IDC, a marca mais vendida de smartphones nos mercados EOMA é a Samsung, mesmo com sua participação de mercado caindo de 32,9% para 28,9% ano passado. A Samsung vendeu 99,7 milhões de aparelhos nesses mercados. Enquanto isso, a Apple teve um crescimento de 10% e vendeu 53,2 milhões de celulares nos EOMA, conquistando uma fatia de 15,4% do mercado. A Transsion, proprietária da marca Tecno, ficou em terceiro lugar entre as marcas mais vendidas na região, abocanhando 13,6% do mercado e vendendo 47 milhões de aparelhos.

Xiaomi alcança a quarta posição nos EOMA

Nos EOMA, a Xiaomi disparou e se tornou a quarta marca mais vendida, com 41,1 milhões de aparelhos vendidos, um crescimento anual impressionante de 66,4%. A Huawei, por outro lado, viu uma queda de 35,8% nas vendas, passando de 68,5 milhões de aparelhos vendidos para 44 milhões.

Duas questões prejudicaram a Huawei ano passado e derrubaram seus números. Primeiro, pelo segundo ano consecutivo, a companhia entrou na Lista de Entidades dos EUA, uma espécie de lista negra que impediu a Huawei de acessar sua cadeia de fornecimento no país. Segundo, as regras de exportação nos EUA mudaram e fundições globais usando tecnologia americana ficaram impedidas de enviar chips para a Huawei.

Via PhoneArena

Imagem: Mateusz Tworuszka (Unsplash)