Capitólio: EUA pede silêncio a diplomatas nas redes sociais - Vida Celular

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Após o tumulto causado por invasores extremistas do Capitólio, edifício sede do poder legislativo dos EUA, na tarde de quarta-feira (06/01), o governo americano está pedindo silêncio às suas embaixadas. O Departamento de Estado do país emitiu uma nota aos seus diplomatas além-mar pedindo que não emitam qualquer conteúdo, mesmo que não seja sobre o ocorrido, em suas redes sociais. Esta é uma ação tomada pelo governo geralmente em situações extremas, como desastres naturais ou ataques terroristas.

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A Secretaria de Diplomacia e Assuntos Públicos é quem está ordenando a paralisação das redes sociais de seus diplomatas. Em sua nota, ordenou que qualquer conteúdo programado para hoje ou futuramente seja suspenso, independente do tema, até segunda ordem. Quem teve acesso ao conteúdo do texto do governo americano e publicou uma matéria sobre o assunto foi a CNN local.

Desenrolar do assalto nas redes

O assalto ao Capitólio por parte de manifestantes da extrema direita dos EUA gerou grande repercussão. A turba de pessoas que invadiu o prédio do legislativo destruindo o patrimônio e clamando que a eleição foi fraudada era composta, em sua grande maioria, por homens brancos ligados, vários portando símbolos da supremacia branca. O grupo foi incitado por Trump por meio de postagens nas redes sociais.

Após as primeiras movimentações de invasão, o futuro ex-presidente enviou mensagens encorajando os cidadãos que estavam se mobilizando em seu favor. Tanto o Twitter como o Facebook suspenderam a conta de Donald Trump por conteúdo violento e ataque aos princípios de democracia e à integridade civil.

Autoridades do governo, como o vice-presidente Mike Pence, o secretário de Estado Mike Pompeo, o secretário de saúde Alex Azar e outros, se manifestaram nas redes contra as mobilizações. Celebridades também demonstraram repulsa pelo ocorrido. Por enquanto, as redes sociais só se mobilizaram para conter Trump, mas é possível que adotem políticas de controle de conteúdo caso a situação torne a se agravar.

Via CNN