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Imagine um app que, como um sistema de geolocalização, lhe forneça a melhor rota para retardar o envelhecimento. Essa é a proposta do Humanity, lançado nesta quarta-feira (04/08) no Reino Unido para iOS e com previsão de lançamento global na primeira semana de setembro. A ideia é, por meio de um complexo sistema de algoritmos, oferecer ao usuário um diagnóstico de sua saúde e seus hábitos diários e determinar, por meio disso, um programa de atividades para melhorar o que os criadores do app chamam de “taxa de envelhecimento”.

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Imagem mostra como funciona a interface do Humanity

O Humanity está disponível em versão gratuita e paga — a assinatura premium de 30 libras anuais (em torno de R$ 220) permite que os usuários monitorem de forma contínua sua “idade biológica” e as ações que a afetam. O app foi criado pelos empresários Pete Ward (co-fundador da rede social de viagens Wayn) e Michael Geer (ex-Badoo), que conseguiram um financiamento de US$ 5 milhões para executar o projeto.

No grupo de investidores, a maioria vem do health tech, entre eles Robin Thurston, co-fundador do popular MyFitnessPal (no Brasil, ele é conhecido como Contador de Calorias). “Não estamos tentando substituir o Calm ou o MyFitnessPal”, disse Geer, em entrevista ao site TechCrunch. “Eles são parte do ecossistema com o qual vamos trabalhar. O que queremos fazer é ser realmente um farol para essa forma de lidar com dados, na verdade, saber se as pessoas estão ficando mais saudáveis.”

Como funciona o Humanity

Enquanto não sai a versão para o Android, o Humanity opera de forma integrada com o Apple Health. A partir dos dados na plataforma do iOS, o app fornece uma pontuação (Humanity Score) seguindo quatro critérios: movimento, mente, recuperação e nutrição. Quanto maior o Humanity Score no app, maior a probabilidade do usuário reverter ou desacelerar seu processo de envelhecimento.

O algoritmo que calcula o Humanity Score é formado de acordo com informações colhidas por sensores que rastreiam dados do usuário como frequência cardíaca, ritmo de passos, duração do sono e atividade física. Estas informações são então cruzadas com um banco de dados genético — no caso do Reino Unido, o UK Biobank —, segundo o perfil do usuário. Com base nisso, o app recomenda sugestões, como corrida, meditação, ajuste de sono, entre outras coisas.

Imagem mostra como funciona a interface do Humanity

Interface do Humanity mostrando a taxa de envelhecimento e a idade biológica (Divulgação)

Geer também explica que todos os dados do usuário são feitos de forma criptografada. “Tentamos deixar o máximo possível de informação no telefone. Os algoritmos são rodados no telefone. Algumas dessas coisas têm que ser devolvidas aos servidores, mas são criptografadas tanto em repouso quanto em movimento”, explica o empresário.

No embalo de apps como o Clubhouse, o Humanity já foi testado por cerca de 10 mil usuários, com “uma lista de espera de dezenas de milhares”, segundo a empresa britânica. O grupo também mantém um conselho científico como consultoria, que inclui Kristen Fortney, CEO da BioAge, empresa que utiliza aprendizado de máquina para buscar predição de mortalidade, e Aubrey de Grey, famoso cientista de gerontologia.

Via TechCrunch

Imagem: Maridav/Shutterstock