O Google anunciou nesta quinta-feira (28/07) que colocará em prática, a partir do dia 1º de setembro, uma nova política para a Play Store. Entre as muitas mudanças, uma que chama a atenção é a que banirá apps chamados de sugar daddy (e sugar mommy), ou seja, os que são direcionados para as chamadas relações de namoro, ou sexuais, compensadas, entre pessoas de idades diferentes.
O Google não citou nominalmente quantos (ou quais) apps que oferecem o “serviço” sugar daddy existem e serão retirados da plataforma, mas deixou claro que a prática, normalmente utilizada por pessoas mais velhas (homens e mulheres) que procuram por parceiros ou parceiras mais jovens para um encontro em troca de presentes, não será tolerada. Na verdade, uma proibição similar já existe, mas foi reforçada.
“Estamos atualizando a política de conteúdo impróprio para instituir novas restrições ao conteúdo sexual, proibindo especificamente relações sexuais remuneradas (por exemplo, sugar dating). Não permitimos aplicativos que contenham ou promovam conteúdo sexual ou palavrões, incluindo pornografia, ou qualquer conteúdo ou serviço destinado a ser sexualmente gratificante.”, informou a empresa, em seu comunicado oficial.
Mais diretrizes
Os apps sobre sugar daddy (ou mommy), no entanto, não serão os únicos afetados pelas mudanças de diretrizes do Google. A empresa prometeu também banir da Play Store os desenvolvedores que mantiverem as contas inativas pelo período de um ano.
Segundo o Google, as exceções serão aplicadas às contas com aplicativos que possuam ao menos mil downloads ou que tiverem sido baixados recentemente. Um vídeo oficial foi publicado no YouTube esclarecendo as dúvidas e revelando que o Google notificará os desenvolvedores que estiverem em risco em um prazo de 60, 30 e 7 dias antes do eventual banimento.
Uma outra mudança é relacionada aos apps de serviços financeiros, mas esta, ao contrário da que diz respeito aos sugar daddy, entrará em vigor no dia 15 de setembro. “Estamos atualizando a política de serviços financeiros para esclarecer a definição do custo total do empréstimo e exigir que todos os aplicativos de empréstimo pessoal sejam devidamente identificados na categoria Finanças”, informou.
Via The Verge
Imagem: Welcomia/iStock