O Samsung Galaxy S21 tem uma edição especialmente voltada para quem tem preocupação extra com segurança: o Sirin V3. Produzido pela Sirin Labs, especialista em segurança cibernética, ele é baseado no Samsung Knox.
O Knox é um sistema projetado pela Samsung para adicionar uma “camada extra de segurança” aos dispositivos da marca, em conjunto com o ID Quantique. Em outras palavras, isso significa ser bem mais difícil invasores obterem acesso aos seus dados, porque há uma unidade de hardware dedicada a criptografá-los de uma forma que o hacker precisaria não apenas descobrir uma falha crítica do Android, como também uma falha crítica desse hardware.
O Sirin V3, edição com segurança extra do Samsung Galaxy S21, está disponível para venda no site oficial da fabricante. O preço, no entanto, é ainda menos convidativo (digamos assim) do que o da versão normal do flagship: US$ 2.600 (R$ 13.151, na conversão direta, pela cotação atual). O Galaxy S21 Ultra, por sua vez, sai no Brasil por aproximadamente R$ 6.700.
Dual-Persona
Um dos recursos que aumentam a segurança do Samsung Sirin V3 é chamado de Dual-Persona. Em termos simples, ele dá aos usuários a possibilidade de separar a interface em dois modos: pessoal e confidencial. Na primeira, apenas apps da Google Play Store são autorizados, além de haver proteção contra vírus.
O modo pessoal tem outras funcionalidades. Ele também restringe aplicativos da lista de permissões, restringe a gravação de voz para aplicativos seguros, proíbe a substituição do teclado, a depuração USB, o modo de segurança e não permite opções do desenvolvedor.
Já o modo confidencial vem com aplicativos que a empresa acredita que você pode precisar já pré-instalados, ou seja, proíbe a instalação de apps da Play Store e de qualquer outra fonte. Além disso, não deixa fazer capturas de tela ou gravações de voz.
O Sirin V3 tem exatamente o mesmo design do Galaxy S21, mas vem somente na cor preta, com 12 GB de RAM e 128 GB de armazenamento interno. Os processadores também são os mesmos sob o capô, ou seja, Exynos 2100 para o mercado global, e Snapdragon 888 para os Estados Unidos. E aí: será que vale à pena pagar tanto a mais pela segurança extra?
Via Phone Arena