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As coisas não andam fáceis para o Google Stadia, nas últimas semanas, diversos executivos deixaram o projeto que ainda teve o fechamento de seus estúdios internos confirmados. Mas, aparentemente, a gigante das buscas segue confiante em sua empreitada no mundo dos games.

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Stadia, ainda não disponível no Brasil, não é um console, mas um sistema de jogar via streaming, por browser, por app no celular, por app em smart TV, usando um controle dedicado. A ideia é que você possa jogar os jogos mais exigentes de qualquer trivial “torradeira”, já que o processamento, gráfico e lógico, é feito num servidor remoto.

Em uma entrevista para o site GamesIndustry.biz, o responsável pelo marketing do projeto, Nate Ahearn, garante que o Stadia segue na ativa e está “vivo e com boa saúde”. O executivo cita ainda a entrada de 100 jogos novos na plataforma. Ahearn também disse não ter nada a comentar em relação à saída de alguns líderes do serviço, como o vice-presidente e chefe de conteúdo, John Justice, que saiu da companhia após o Google anunciar o fim dos estúdios internos no começo deste ano.

Crise no Google Stadia

Os estúdios internos foram um dos principais destaques lançamento do Google Stadia em 2019. A plataforma prometida diversos jogos exclusivos feitos por esses desenvolvedores. Mas, a empresa disse que os custos de produção desses games inviabilizaram a proposta.

Com a mudança, o Stadia ainda pode ter jogos exclusivos, mas feitos com estúdios sob contrato. Desde o anúncio, além de Justice, Jade Raymond, veterana da indústria com passagens por EA e Ubisoft, contratada para chefiar os estúdios, também deixou a gigante.

Esse acumulado de notícias nada positivas sobre o Google Stadia pode causar calafrios em quem já utiliza a plataforma de jogos, ainda mais por conta do histórico do Google que encerrou plataformas como: Wave, Google Plus, Inbox, o goo.gl, Picasa, Orkut, Play Music, Spaces, e Talk são apenas alguns exemplos de descontinuação nos últimos dez anos. No entanto, a depender de Nate Ahearn, o Google Stadia deve continuar na ativa. A situação é ainda mais delicada considerando que o serviço funciona com assinatura, mas cada jogo é adquirido individualmente a preço cheio. Ou seja, o fim da plataforma poderia causar grandes prejuízos para os consumidores.

Via GamesIndustry.biz