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Na última sexta-feira (30/04), Facebook, Google e Twitter participaram de uma audiência da Comissão Parlamentar Conjunta de Inteligência e Segurança da Austrália para discutir o banimento de conteúdo extremista de suas plataformas. As gigantes Big Tech estão trabalhando juntas para combater a propagação de conteúdo violento em seus sites, mas acreditam que a criação de uma lei para banir totalmente esse tipo de conteúdo não é a melhor resposta.

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Como Josh Machin, chefe de políticas do Facebook Austrália, disse: “sabemos que combater terrorismo e extremismo é uma batalha contínua. E a menos que possamos eliminar ódio e intolerância da sociedade de uma forma completa, vai haver ódio e intolerância online. Esse também é um desafio compartilhado por governos, especialistas da indústria, a academia, a sociedade civil e a mídia”.

O que diz a diretora de políticas públicas do Twitter

Kathleen Reen, diretora de políticas públicas do Twitter, disse na audiência que o banimento total de conteúdo extremista seria uma ação problemática. “Se você banir toda a discussão sobre isso… você pode se ver expulsando essa discussão de plataformas onde as companhias estão trabalhando para abordar a questão, e a empurrando para outras plataformas.”

Reen acrescentou que para desradicalizar grupos e construir comunidades inclusivas e diversas “é preciso garantir que haja conscientização, discussão, interrogação e debate, e pesquisa sobre qual é realmente o problema”. Para ela, “impedir a conversa totalmente não vai abordar o problema na nossa visão. Na verdade, só vai piorá-lo”.

Global Internet Forum to Counter Terrorism (GIFCT)

Facebook, Twitter, YouTube e Microsoft formaram um grupo para evitar a propagação de conteúdo extremista em 2017, o Global Internet Forum to Counter Terrorism (GIFCT), que já conta com 13 companhias.

O GIFCT agora quer expandir seu alcance para plataformas menores e menos conhecidas, além de instituições governamentais e da sociedade civil, para fazer um “trabalho profundo” para abordar conteúdo extremista. A ideia é criar “comunidades coesas enquanto também tentamos impedir ações dessas pessoas mal-intencionadas”, disse Reen.

Via ZDNet

Imagem: Pixabay / Pexels