O Spotify tomou uma decisão ousada ao anunciar que deixará de cobrar os usuais R$ 16,90 que toda plataforma musical cobra pelo acesso às versões completas de seus serviços. Todas as modalidades do Spotify Premium sofrerão reajuste no Brasil. Algumas modalidades mais, outras menos.
A partir do dia 30 de abril os novos preços já serão praticados com novos assinantes. Aos atuais, os novos valores passam a valer a partir da cobrança a ser efetuada em julho. O plano mais comum, Premium Individual, saltará dos atuais R$ 16,90 para R$ 19,90. Aumento de R$ 3.
O Spotify Duo, modalidade que permite um casal utilizar o serviço sem restrições — cada um na sua conta — passará de R$ 21,90para R$ 24,90. Também um aumento de R$ 3. O aumento mais significativo certamente é o do serviço familiar, 30%, que vai dos atuais R$ 26,90para R$ 34,90. Reajuste de R$ 8.
Por último, o reajuste do Spotify Premium no Brasil também atinge os universitários, que até agora, pagavam R$ 8,50 pela assinatura. Agora, o plano segue tendo o menor valor para o acesso completo, mas sobe para R$ 9,90. Com uma assinatura, os usuários não cruzam com anúncios entre as faixas enquanto escutam seus álbuns e playlists. E também podem sincronizar suas músicas favoritas offline, não dependendo de conexão Wi-Fi ou móvel para reprodução de conteúdos.
Reajuste vai impactar a base de assinantes?
Com essa decisão — que não é tomada exclusivamente no Brasil — só os próximos balanços fiscais da companhia dirão a reação dos assinantes. Inclusive, o próximo relatório financeiro da companhia deverá ser liberado ainda nesta semana. É muito provável que algum executivo do Spotify explicite os planos da companhia para o ano corrente, reajustados à realidade que os números mostrarão.
Concorrência não falta, e em alguns casos mudanças na cobrança podem ser o empurrão que muitos precisam para procurar novas opções. Em todo caso, você pode aprender a cancelar sua assinatura. Por enquanto, a plataforma foi a única a romper o patamar dos R$ 17. Suas rivais permanecem nesse preço quase místico, ao menos até agora.
Imagem: Bryan Catota/Pexels