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As previsões se confirmaram e a Apple lançou nesta terça-feira (20/04) as tão comentadas AirTags, etiquetas de rastreio de objetos. As AirTags vão custar em torno de US$ 29 (em torno de R$ 160) – o pacote com quatro fica por US$ 99 (cerca de R$ 550) – e estarão disponíveis nos Estados Unidos a partir do próximo dia 30/04. No Brasil, não há previsão de lançamento, mas os preços já são conhecidos: enquanto a unidade sai por R$ 369, o pacote com quatro tags custa R$ 1.249.

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As AirTags podem ser fixadas em qualquer utensílio da vida cotidiana, como bolsas, chaves e mochilas. A ideia em torno do produto é conferir ao usuário o controle de objetos eventualmente perdidos por meio do app Buscar no iPhone. Nele, os usuários podem verificar a localização mais recente do item. É possível também ajustar um som no rastreador para que o usuário saiba o paradeiro do objeto, caso ele esteja no raio de alcance do Bluetooth.

“Estamos entusiasmados em trazer essa incrível e nova capacidade aos usuários do iPhone com a introdução da AirTag, aproveitando a vasta rede Buscar para ajudá-los a acompanhar e encontrar os itens importantes em suas vidas”, disse Kaiann Drance, vice-presidente de marketing da Apple.

Feita de aço inoxidável, a AirTag tem um formato circular semelhante ao de um broche e possui certificação IP67 de resistência a água e poeira. O mecanismo de integração ao iPhone é muito parecido com o dos AirPods: o usuário aproxima o rastreador do aparelho e consolida a conexão. Durante a integração, a Apple garante que todos os dados de localização são computados de forma anônima com criptografia de ponta a ponta.

AirTags, da Apple

As AirTags podem ser fixadas em qualquer objeto do dia-a-dia, de bolsas a carteiras (Apple/Divulgação)

Configurações internas e acessibilidade

Todas as AirTags são equipadas com o chip U1, projetado pela Apple com tecnologia de banda ultralarga (UWB). De acordo com a empresa americana, esta tecnologia permite determinar com maior precisão a distância e a direção da AirTag. Para tal, o aparelho combina os sensores da entrada de câmera, realidade aumentada, acelerômetro e giroscópio para demarcar a localização. Na prática, à medida que o usuário se movimenta no espaço, uma seta no iPhone indica o caminho até a AirTag.

iPhone com o sensor de AirTag habilitado

Com as AirTags, o iPhone poderá servir de bússola para encontrar objetos perdidos (Apple/Divulgação)

Se o rastreador estiver fora da área de Bluetooth, a rede Buscar, por meio de seus bilhões de celulares conectados, pode ajudar o usuário a localizá-lo. A Apple explica ser possível detectar os sinais Bluetooth de uma AirTag perdida por meio de outro iPhone e retransmitir a localização de volta para seu dono. A criptografia, segundo a empresa, é feita de forma anônima e privada, assim só o usuário consegue ver aonde sua AirTag está. A empresa também esclarece que nem os seus dados e nem seu histórico de localização são armazenados na etiqueta.

A nova AirTag também inclui um suporte para recursos de acessibilidade integrados ao iOS. A ferramenta de localização do iPhone com o VoiceOver, por exemplo, pode indicar o caminho para  usuários cegos ou com visão restrita. As instruções ao usuário, neste caso, serão ditadas pela Siri.

Ao lado da AirTag, a Apple também apresentou alguns acessórios para ela, algo que também já tinha vazado antes.

Clique abaixo para ver o vídeo de lançamento.