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Um relatório da Counterpoint lançado no dia 15/03 aponta que, pela primeira vez na história, a média de armazenamento oferecida pelos smartphones ultrapassou os 100 GB, chegando ao valor de 118,3 GB. No entanto, enquanto a média do iPhone foi 140,9 GB, a média dos dispositivos Android foi um pouco menor, correspondendo a 95,7 GB.

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A boa notícia para os usuários de Android, entretanto, é que os smartphones com o sistema operacional do Google apresentam um crescimento mais ou menos constante de armazenamento. Do mesmo modo, mas em sentido contrário, o iPhone vem aumentando seu armazenamento com algumas quedas ao longo do percurso e desde 2018 permanece tendo 512 GB como valor máximo.

As causas apontadas pelo relatório

A diferença nas curvas de crescimento pode, claro, ser explicada pela quantidade de dispositivos diferentes lançados sob cada sistema operacional. Embora tenha se tornado comum a Apple diversificar um pouco nas variações de seus iPhones, ela dificilmente vai alcançar os smartphones Android nesse aspecto. Outro fator a se considerar é a quantidade de dispositivos de entrada oferecidos com Android, que representam uma diminuição razoável na média total.

Comparação entre o iPhone e os celulares Android em relação ao seu armazenamento

A relação entre o armazenamento do iPhone e dos smartphones Android ao longo do tempo (Fonte: Counterpoint/Divulgação)

Junto disso, outro ponto importante foi mérito da Samsung, os lançamentos do Galaxy S20+ e do Galaxy S10+, com 512 GB e 1 TB de armazenamento, respectivamente, como pode ser observado acima. O resultado disso foi uma curva de crescimento mais expressiva para os celulares Android. A consequência de tudo isso, segundo o relatório, causou um crescimento médio de armazenamento entre todos os smartphones de 20,3% em 2020. Contudo, embora o Android tenha aumentado em 20,5% sua capacidade, o iPhone só conseguiu alcançar 5,6% de aumento.

Procura por super armazenamento cresce devagar

O relatório também apontou que os usuários da Apple não se importam tanto assim em ter o maior armazenamento possível. Pelo menos não a ponto de comprar sempre a versão de 512 GB dos iPhones, já que as vendas dos modelos com 256 GB e 512 GB tiveram um tímido aumento, com as vendas deste último caracterizando apenas 3,7% dos números totais em 2020. O armazenamento médio dos iPhones vendidos no ano passado representou isso muito bem, chegando próximo ao valor de 130 GB.

Mas isso parece não ser exclusividade dos fãs da Apple, devido à tendência ter se manifestado nos Androids também, embora de forma menor. A procura por celulares Android com alta capacidade de armazenamento (de 256 GB a 1 TB) em 2019 chegou a 6,3% e, em 2020, aumentou um pouco, representando 7,5% de todas as vendas. Já a quantidade de dispositivos com 128 GB cresceu 12,8%. Isso simboliza um interesse maior nos modelos intermediários e nos topos de linha, que costumam ter esse valor de armazenamento.

De acordo com a Counterpoint, se as tendências de crescimento permanecerem, é possível que o armazenamento dos aparelhos Android alcancem o iPhone e até o ultrapassem daqui a alguns anos. Mas, por outro lado, sabemos que o setor de smartphones é altamente competitivo e a Apple pode estar planejando uma resposta a essa situação.

Via Android Authority

Imagem: Pexels (Pixabay)