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Já havia saído ano passado, as vendas de seguro para celular explodiram em mais de 90% desde o início da pandemia.  “A demanda por seguro de celular vem aumentando e deve crescer ainda mais forte após a pandemia. Isso porque as pessoas vêm percebendo que o smartphone é um item cada vez mais essencial com o crescimento das videoconferências e até da telemedicina”, comentou então Luis Reis, executivo da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg).

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De olho nesse filão, a Quicko, startup de mobilidade urbana, se uniu com a Ciclic, plataforma digital de seguros e serviços, para tentar aumentar o leque de opções para os cidadãos. Segundo as empresas, os usuários que assinarem um plano de proteção pelo app terão direito a um desconto de 12% na mensalidade, que partirá de R$ 15, para celulares avaliados entre R$ 1000 e R$ 1209.

Em contato com a reportagem do Vida Celular, a assessoria de imprensa da Ciclic informou que a parceria cobre roubo/furto qualificado, quebra acidental e danos causados por água,  mas não listou quais celulares estariam inclusos no preço mais barato do seguro oferecido conjuntamente pelas empresas nessa iniciativa.

Paradoxo

Pode parecer paradoxal, mas mesmo com a pandemia forçando muita gente a ficar em casa, a criminalidade aumentou. De acordo com dados da Secretária de Segurança Pública de São Paulo, aproximadamente 30% dos crimes de roubo e furto no Estado têm como principal alvo o aparelho celular dos cidadãos.

Para se ter uma ideia, somente na capital foram registradas quase 40 mil ocorrências de furtos ou roubos de celulares em junho, mês em que a flexibilização das medidas de isolamento social teve início em São Paulo. Segundo reportagem do jornal Agora São Paulo, esse número corresponde a 57% do total de roubos no Estado naquele período.

E a situação é semelhante em todo o País, aparentemente, Uma pesquisa realizada em julho de 2020 pelo site Mobile Time, em parceria com a Opinion Box, apontou números ainda mais alarmantes. De acordo com o relatório, mais de 100 milhões de celulares já haviam sido roubados ou furtados no Brasil.

Um levantamento da Quicko revelou que o medo de perder o aparelho celular por roubo ou furto é maior no transporte público: 32% para os entrevistados sobre o assunto em São Paulo, 46,4% em Salvador, 36,8% no Rio de Janeiro e 21% em Belo Horizonte.

Outras opções de seguro

Além da recente parceria, são muitas as outras empresas que hoje oferecem esse serviço, tamanho o crescimento da demanda pela proteção a um bem que, dependendo do modelo, pode ter o preço aproximado de um carro seminovo no País. Em uma rápida pesquisa, a reportagem cotou um hipotético seguro para um celular que tenha custado R$ 1.000 – incluindo roubo, furto ou quebra.

Imagem mostra dois celulares quebrados, ponto que tem feito aumentar a procura por seguro de celular

Rudy e Peter Skiterrians/Pixabay/CC

Nas Lojas Americanas, por exemplo, o valor sai por R$ 270 anuais, o que dá, por mês, R$ 22,50. Um celular na mesma faixa de preço tem o custo mensal do seguro mais salgado, de R$ 45,33 no site Bem Mais Seguro, especializado nesse segmento. Operadoras de telefonia, como a TIM, também oferecem planos de seguro para celular, mas, claro, só para clientes que tenham linha habilitada. Para um aparelho de até R$ 500, o valor mensal cobrado é R$ 11,99. Se a proporção for válida, um smartphone de R$ 1.000 terá o valor da parcela alterado para R$ 23,98.

Imagem: Evgeniy Grozev/Pexels/CC