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Uma atualização do Slack nesta semana mudou o Connect DM, recurso de mensagens diretas da plataforma, para evitar possíveis assédios de usuários mal-intencionados. O mensageiro, revelado em outubro do ano passado, ficou disponível para todos os usuários pagos da plataforma, enviando mensagens para pessoas de fora de seus grupos de trabalho.

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Após o lançamento público do recurso, usuários do Twitter apontaram que a estrutura do convite ao usuário, por si só, já abre potencial para assédio virtual. Isso acontece porque, quando alguém solicita o envio de mensagens diretas no Slack, é possível preencher o convite com uma mensagem personalizada. Esta mensagem, por sua vez, aparece no e-mail do usuário, independente da vontade dele.

O recurso, para piorar, isolava completamente os assediadores, já que as solicitações de mensagens diretas chegavam através de um e-mail automático, o “feedback@slack.com”. Para descobrir quem é o abusador virtual, o usuário precisaria adicioná-lo – o que claramente não é uma boa ideia. E para impedir isso, teria de classificar o remetente como spam, o que acaba negando completamente a usabilidade do lembrete.

Segundo Jonathan Prince, Vice-presidente de Políticas e Comunicações do Slack, agora o recurso não enviará mais a mensagem introdutória ao usuário. “Cometemos um erro nessa versão inicial que é inconsistente com nossos objetivos do produto e experiência de uso do Slack Connect”, afirma o diretor, que agradeceu aos usuários que apontaram o erro.

O Slack Connect é uma plataforma de usuários pagas usada para integrar até vinte empresas do mesmo grupo. Uma vez ativo, o recurso de mensagens diretas do Slack fica ativo por padrão. Após o escândalo, entretanto, o usuário pode escolher desativar as mensagens. Administradores também podem desativar as DMs por padrão, ou permitir apenas para empresas verificadas.

Via ComputerWorld

Imagem: Divulgação (Salesforce/Wikimedia Commons)