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Mesmo em um ano no qual a pandemia do novo coronavírus não deu trégua, a GSMA (GSM Association) segue com a ideia de promover a MWC Mobile World Congress como um evento presencial, ainda que com testes a cada 72h.

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Em tempos normais, a MWC já teria acontecido em fevereiro. A feira é considerada um dos grandes eventos de tecnologia do ano, mostrando novidades e inovações em smartphones e outros gadgets. A edição de 2020 foi cancelada em cima da hora, pois o mundo foi surpreendido pela Covid-19.

Esse argumento não cabe mais após meses dramáticos para o controle da situação, que ainda dá passos pequenos com a imunização de grupos prioritários. A ideia da GSMA seria a de oferecer a MWC como um evento presencial em junho, com todos convidados se testando antes da viagem, e exigindo retestamento a cada 72 horas.

A GSMA fala ainda em uma capacidade para receber entre 45 mil e 50 mil convidados de forma segura (nas palavras dela). O protocolo a ser seguido teria sido desenvolvido em parceria com autoridades catalãs e envolveria o uso obrigatório de um app de rastreamento. Informações, assim, poderiam ser repassadas ao governo na tentativa de controlar o contágio caso infectados sejam detectados.

A galinha dos ovos de ouro da GSMA

Sendo assim, a GSMA vai mesmo arriscar lançar a MWC 2021 como um evento presencial com testes. O momento ainda é de precaução, mas a saúde financeira do grupo de telecomunicações depende quase que exclusivamente da feira de tecnologia: ela seria responsável por até 80% das receitas do grupo. O baque do seu cancelamento em 2020 teria levado a GSMA a desligar 20% dos seus colaboradores.

Para a sorte do seu caixa, a própria GSMA confirma que aproximadamente 80% dos seus parceiros comerciais já estavam comprometidos com uma participação de três anos na feira tecnológica. A tentativa de fazer a MWC como evento presencial com testagem é uma forma de unir dois objetivos em uma decisão que talvez não seja a ideal, mas atendendo a exigências sanitárias e visando proporcionar exposição a exibidores.

Via Bloomberg