Lançado em 2019, o app PenhaS, que tem o nome inspirado na Lei Maria da Penha, foi idealizado pelo Instituto AzMina com o objetivo de ser uma ferramenta de luta contra a violência doméstica e o feminicídio. Hoje, o aplicativo ganhou uma segunda versão que traz novas funcionalidades e maior segurança para mulheres em risco.
A nova versão do PenhaS traz um feed de interação em tempo real que permite às usuárias trocarem informações entre si sobre seus relacionamentos e sua situação, gerando uma rede de acolhimento. E traz, também, um modo camuflado que permite o uso para buscar informações ou encontrar uma delegacia próxima sem que o marido desconfie.
Como o app funciona
O Instituto AzMina, organização que tem por objetivo a luta pelo fim da violência contra a mulher, idealizou o app PenhaS após identificar algumas demandas de mulheres em situação de violência doméstica. Para isso, foram elaborados três pilares que sustentam as necessidades do app: informação, acolhimento e pedido de ajuda.
Serviços disponíveis no app PenhaS
No app, a usuária encontra os seguintes serviços:
EmpoderaPenha: seção que conta com feed de notícias de agências com informações sobre violência contra a mulher, bem como mapa e rota para as delegacias mais próximas e um quiz com perguntas que ajudam a usuária a identificar se está em um relacionamento abusivo.
DefendePenha: espaço de acolhimento no qual as mulheres podem trocar informações com voluntárias d’AzMina para auxiliá-las em diversas demandas da vida doméstica em risco.
GritaPenha: seção na qual a usuária pode encontrar ajuda em caso de violência. Aqui, é possível que ela registre o número de telefone de até cinco pessoas em quem confia e, com um botão, todas elas serão avisadas da situação da vítima por SMS. Tem, também, um botão que liga automaticamente para a polícia e abre o microfone do celular em modo viva-voz para gravar provas em defesa da mulher, sem que o agressor perceba.
Esse app contra violência doméstica está disponível para Android e iOS e pode ser baixado nas lojas do seu celular ou pelo site AzMina, onde também é possível obter outras informações relevantes.